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Davi e Alex Afonso mandam aquele recado esperto após o gol contra o América | Pedro Serápio / Gazeta do Povo
Davi e Alex Afonso mandam aquele recado esperto após o gol contra o América| Foto: Pedro Serápio / Gazeta do Povo

FICHA TÉCNICA: Confira os detalhes e lances de Paraná x América (RN)

CLASSIFICAÇÃO Veja como ficou a situação do Paraná após mais uma vitória

RESULTADOS: Veja quem venceu e subiu na tabela da Série B

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  • Jogo foi bastante disputado no primeiro tempo. Na segunda etapa o Tricolor foi melhor
  • A marcação foi forte, mas com habilidade o Paraná soube escapar da pressão
  • Sérgio Soares respondeu com vitória aos críticos que reclamam dos seus treinos secretos
  • Davi, autor dos dois gols paranistas, foi caçado em campo e reclamou:

O Paraná Clube conseguiu a reabilitação nesta sexta-feira (4) na Série B do Brasileirão e venceu o América (RN) por 2 a 1 no estádio Durival Britto e Silva. Depois de conquistar aos poucos o controle da partida, o Tricolor conseguiu construir sua vitória com certa naturalidade. Davi, o cérebro da equipe, marcou os dois gols paranistas. Max descontou no final e deu emoção ao jogo, mas o América não teve tempo de buscar o empate.O nome do jogo foi Davi, autor dos dois gols do Paraná. "Uma noite feliz para mim, mas temos que destacar toda equipe. Temos sofrido uma pressão grande e o torcedor quer o resultado. Estamos buscando. As vezes as coisas não acontecem como esperamos, mas estamos trabalhando forte para buscar os resultados".

Outro que teve atuação determinante foi o volante Adoniram. De volta ao time após suspensão, ele foi preciso e eficiente na marcação. "Tivemos minutos de bobeira e eles acabaram complicando um jogo que estava aparentemente tranquilo", disse. "Havíamos melhorado durante a partida, mas não podemos descuidar e tomar esses gols", completou o estreante Montoya.

Com o resultado desta noite o Paraná chega aos 28 pontos, na 12ª colocação. Na próxima rodada o Tricolor vai até o Rio de Janeiro para encarar o Vasco, sexta-feira que vem (11), a partir das 21h. Já o América (que esta com 26 pontos, na 13ª posição) fecha a próxima rodada no sábado (12), a partir das 21h, contra o São Caetano.

O jogo

Um ponto separava América e Paraná na tabela de classificação antes do início da partida. A proximidade na tabela garantia um jogo equilibrado, com as duas equipes buscando a melhor sorte da noite para poder manter a temida zona do rebaixamento distante. Marcação forte e determinação em abrir o marcador na primeira chance.

Mesmo com "um pé atrás" pela ousadia do adversário, que tomou a iniciativa sem medo de ser surpreendido, o Paraná se organizou em campo e após alguns minutos sem o controle do jogo, conseguiu tomar para si a posse da bola. Aos poucos as jogadas começavam a aparecer e mesmo que o perigo tenha sido iminente, a insistência, cedo ou tarde, poderia surtir o efeito desejado.

Gol ao natural

Aos 22 minutos, após boa troca de passes, Davi ajeitou com o peito e Rafinha, quando tentou o domínio, foi surpreendido pela perna esticada de Leandro Silva, na altura do seu peito. "O jogador deles foi imprudente levantando demais a perna, acertando meu pescoço", disse Rafinha. Preciso, Davi bateu colocado no canto direito, tirando o goleiro Weverton do lance (ele saltou para o lado oposto) e abrindo o placar.

O Paraná não era soberano na partida, mas foi eficiente. Aos poucos, aproveitando o nervosismo do adversário após o gol, o Tricolor controlava a partida. Não era muito ousado e isso causou preocupação entre os próprios jogadores em campo. "É um jogo bem disputado. Precisamos de tranquilidade e temos que fazer acontecer. Estamos esperando acontecer para depois correr atrás. Temos que ter mais ímpeto para decidir logo", disse o consciente volante Adoniram.

A vantagem paranista não foi ampliada por muito pouco. Aliás, graças a boa defesa de Weverton. Alex Afonso recebeu a bola, fintou o marcador, invadiu a área sozinho e bateu colocado para grande intervenção do camisa 1 do América.

Segundo tempo com mudanças e mais gols

O técnico Sérgio Soares promoveu duas mudanças no Tricolor. Freire e Kléber entraram nos lugares de Gabriel e João Paulo. O time melhorou no quesito criatividade e também em agilidade. As bolas rodavam com mais facilidade e as jogadas passaram a surgir com mais frequência. Se não conseguiu consolidar sua superioridade no primeiro tempo, nos 45 minutos o Tricolor foi, sim, melhor.

Mesmo assim a precaução é o melhor remédio. "O América veio para cima e está nos encarando de frente. Mas, sabemos da nossa qualidade. Temos que ter mais atenção e sufocar o adversário, pois em casa precisamos dos três pontos e mais gols para termos mais tranqüilidade".

Na primeira metade do 2º tempo o Paraná criou três boas chances de gol, com Toscano, Alex Afonso e Kléber. Porém, aos 24 minutos, quase tomou o empate. Lúcio fez a grande jogada pela esquerda, abriu espaço e chutou cruzado, no travessão do goleiro Zé Carlos.

O técnico Sérgio Soares apostou todas suas fichas em Wellington Silva, que tinha seu nome especulado para o início da partida, mas que acabou como opção no banco de reservas. No seu primeiro lance, o jogador foi à linha de fundo, passou pelo marcador cruzou com capricho. Davi apareceu pelo meio, sem marcação, e chutou forte e colocado, nas redes de Weverton.

Da tranquilidade à agonia

O jogo estava na mão do Paraná, quando Max – que no começo da competição não quis acertar com o Tricolor, preferindo jogar no América – entrou para por fogo na partida. Em uma das suas primeiras participações, ele arrancou pela direita e chutou forte. Zé Carlos espalmou e o próprio Max chutou para as redes paranistas. Pouco depois, para desespero da torcida, Max cabeceou com muito perigo e deu o último suspiro do América na partida.

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