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Sem tomar conhecimento do adversário, o volante Bruno Silva tenta parar o botafoguense Edilson: mais uma atuação apagada do Atlético como visitante | Ide Gomes/Frame/Folhapress
Sem tomar conhecimento do adversário, o volante Bruno Silva tenta parar o botafoguense Edilson: mais uma atuação apagada do Atlético como visitante| Foto: Ide Gomes/Frame/Folhapress

Em alta

• Paulo Baier

Ao ficar em Curitiba se preservando para a final da Copa do Brasil, o Maestro atleticano foi poupado do vexame de ontem no Rio.

Em baixa

• Léo

O lateral Léo, que já está fora das duas partidas finais da Copa do Brasil por ter sido expulso após o apito final contra o Grêmio, recebeu o vermelho ontem após acertar uma cotovelada em Rafael Marques.

• Defesa

A zaga atleticana fez sua pior apresentação na temporada. Apesar do alerta de Vagner Mancini, a equipe não mostrou a competitividade habitual e foi vazada quatro vezes no Maracanã.

  • O goleiro Weverton e o zagueiro Manoel demonstraram desatenção em alguns lances ontem

A situação confortável que o Atlético ocupava na tabela do Brasileiro há duas rodadas não existe mais. Goleado pelo Botafogo ontem, por 4 a 0, no Rio de Janeiro, o Rubro-Negro entrou em estado de alerta para não deixar o G4. O que era uma "final", de acordo com Vagner Mancini, se tornou o pior revés da equipe em 2013.

"Não foi o Atlético que a gente conhece. Não foi nosso time que entrou em campo. Temos de acender a luzinha para o jogo de quarta. Temos de ligar as pilhas já", esbravejou o zagueiro Luiz Alberto, citando a primeira partida da decisão da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Flamengo, em Curitiba.

Apesar de ainda estar na segunda colocação, com 58 pontos, o Furacão pode cair para quarto caso Grêmio e Goiás vençam, respectivamente, Flamengo e Internacional hoje, ambos como mandantes.

Na melhor das hipóteses – revés do Esmeraldino e derrota ou empate do Tricolor gaúcho – os atleticanos terminarão a 35.ª rodada ainda na vice-liderança, mas apenas dois pontos acima do primeiro time fora do grupo de classificação à Libertadores. A distância para o G4 pode ser mínima se os rivais diretos vencerem.

Tudo isso com somente mais nove pontos em disputa no Nacional e a decisão da Copa do Brasil batendo à porta do Furacão. O final de temporada que antes indicava uma classificação tranquila agora vai requerer atenção total do Furacão nas duas competições.

A derrocada de ontem foi uma simples repetição das últimas apresentações fora de casa. Na última rodada, por exemplo, o revés para o Criciúma aconteceu com dois gols sofridos no primeiro tempo, situação que também ocorreu contra o Goiás (20/10).

Os gols de Elias (27/1.º) e Seedorf (36/1.º) anestesiaram o Atlético, que passou longe de mostrar a competitividade habitual. O segundo, inclusive, saiu após falha geral da zaga, que parou e praticamente ofereceu o tento ao holandês.

Na etapa final, com Del­­latorre no lugar do nulo Fran Mérida, os visitantes foram mais ao ataque. Porém, sem inspiração e com a marcação frouxa, tomaram mais dois gols, ambos de Bruno Mendes.

"Hoje [ontem] nosso time não encaixou direito. Entramos com um sono do caramba. No segundo tempo tentamos", resumiu o lateral-direito Jonas. "Temos de tomar cuidado. Sabemos que temos uma final importante na quarta. Esse resultado não vai nos abalar, mas serve de lição", completou Luiz Alberto.

Entre as finais da Copa do Brasil, o Atlético joga com o Náutico em Joinville. Depois, pega o Santos fora de casa e encerra o Brasileiro diante do Vasco, muito provavelmente também na cidade catarinense.

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