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Marco Polo Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, revelou publicamente pela primeira vez detalhes sobre a alternativa de São Paulo para sediar a abertura da Copa do Mundo. Nesta terça-feira, Nero garantiu que a cidade não ficará de fora do primeiro jogo do Mundial de 2014 e que o plano B é um estádio com verba privada, inclusive com investidores estrangeiros.

O plano alternativo ao Morumbi será um estádio com a capacidade para 80 mil torcedores e um estacionamento para 50 mil carros. Em um anexo ao estádio estará o que Marco Polo Nero classificou de "o maior centro de convenções do mundo". "A cidade de São Paulo é grande e poderosa. Não ficará sem a abertura da Copa. Não pode ser diferente", disse. Questionado pela Agência Estado sobre quem pagaria pelas obras, o dirigente preferiu não revelar o local. Mas explicou que será realizado por um consórcio de investidores brasileiros e estrangeiros.

Nero foi diplomático em relação ao futuro do Morumbi e garante que continuará sendo usado para partidas locais. "O estádio do São Paulo estaria dentro se fizessem a lição de casa. O dia que cumprir a lição veremos. Caso contrário, está fora. Temos outro que será bancado pela iniciativa privada", disse.

O ministro dos Esportes, Orlando Silva, disse desconhecer o novo projeto. Mas se disse "frustrado" pelo comportamento do São Paulo. "É incrível e frustrante essa instabilidade", disse. Segundo ele, quem havia colocado o Morumbi no projeto original foi o comitê paulista. "Isso não foi nem o governo e nem a Fifa" explicou.

Mas Orlando Silva não garantiu a cidade de São Paulo na abertura do Mundial. "Temos convicção de que São Paulo terá um protagonismo importante na Copa. Mas São Paulo não terá um papel apenas com desejos. Precisa ter atitude e mostrar ao mundo o que é", disse. "Uma Copa pode prescindir de várias coisas. Mas não de um estádio. Até aqui, São Paulo está devendo", afirmou o ministro. "Essa é uma novela que parece não ter fim", contou.

Para Andrés Sanchez, presidente do Corinthians e chefe da delegação do Brasil na Copa, São Paulo de fato não pode ficar de fora do Mundial de 2014. "Não vamos aceitar ficar de fora", disse. Mas negou qualquer participação do Corinthians no novo projeto.

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