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O técnico coxa-branca Marquinhos Santos admite que a derrota para o Foz do Iguaçu escancarou uma série de defeitos no time | Hugo Harada/Gazeta do Povo
O técnico coxa-branca Marquinhos Santos admite que a derrota para o Foz do Iguaçu escancarou uma série de defeitos no time| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

A derrota por 2 a 0 para o Foz do Iguaçu na quarta-feira, no Estádio do ABC, mostrou ao técnico Marquinhos Santos que o Coritiba ainda precisa arrumar muita coisa em campo. "Nada funcionou, algumas situações foram mascaradas. Já sabíamos de muitos erros que existiam, mas na derrota ficaram mais evidentes. Precisamos evoluir", avalia. Até o Atletiba, dia 22, no Couto Pereira serão 11 dias para resolver os problemas mais crônicos. Confira o que o treinador viu e o que pode fazer para reverter a situação:

Pouca criação

"Nós tivemos no primeiro tempo uma finalização com o Norberto, e depois, aos 38, com o Leandro. Colocamos o Mazinho para desempenhar a função de criação no primeiro tempo; o Pedro [Ken] também não estava conseguindo se aproximar dos homens de frente. No intervalo vi a necessidade da entrada do Dudu e depois do Rodolfo. Terminamos com dois armadores e mesmo assim não conseguimos mudar a historia do jogo", avaliou Marquinhos Santos.

Os jovens Dudu e Rodolfo, que não são titulares, têm participado de quase todos os jogos. O treinador pode tirar um dos atacantes e colocar um meia para ajudar na criação. Recuar Pedro Ken para a entrada de um deles também serve. Os volantes Cáceres e Hélder, que estavam em tratamento e ainda não estrearam, aparecem como opções, por terem a facilidade de sair com a bola.

Zaga sem segurança

Nos quatros jogos do Paranaense, o Coritiba sofreu cinco gols e a zaga não passou em branco em nenhum jogo. Dos 12 times, o sistema defensivo alviverde é o quinto pior. Por ter uma semana e meia de trabalho até o clássico, Marquinhos Santos deve testar o sistema com três zagueiros. Na pré-temporada, o técnico chegou a utilizar essa fórmula. Para repetir o que fez na Série A do ano passado, o zagueiro Wellinton pode voltar e formar o trio com Luccas Claro e Leandro Almeida. Sairia um atacante.

Vaná

"Houve o erro na saída [de bola] e o Vaná, com muita hombridade, assumiu isso no vestiário. Mas não dá para colocar [a derrota] na conta dele. É uma situação trabalhada. Ele optou pela saída de bola curta quando talvez a melhor opção fosse a bola longa. Ele já foi importante em outros jogos. É um goleiro em que confiamos e que vai dar muitas alegrias à torcida."

Marquinhos Santos não pensa em mudanças nesse setor. Até por sua relação com o goleiro, que vem desde os 14 anos, nas categorias de base do Atlético, ele não quer queimar o atleta em quem confia. No banco, a opção é William Menezes – também da base.

Wellington Paulista

"A entrada dele serviu para brigarmos pela primeira bola. Mas temos uma semana inteira para estudar, analisar se é importante e necessário entrar com ele [como titular]. Podemos tirar um homem do meio, de poder de marcação maior e colocar mais um atacante. Mas é ter calma e equilíbrio."

O treinador já indicou que há a possibilidade de o experiente Wellington Paulista entrar no time titular no clássico. Antes do jogo contra o Foz do Iguaçu, Marquinhos disse que é possível utilizá-lo ao lado de Rafhael Lucas.

No jogo de quarta-feira, os dois atuaram juntos e o prata da casa atuou pelos lados, com Wellington Paulista centralizado. Como Negueba tem sido mais voluntarioso, Mazinho é quem correria mais risco de perder espaço. Ou sairiam ambos para as entradas de Wellington Paulista e um meia.

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