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Principal nome da ginástica brasileira atual, Diego Hypolito ficou perto de não disputar o Mundial de Londres, em outubro. Mas o problema do ginasta que tentará o tricampeonato inédito no solo não foram as dores no ombro, corrigidas com uma artroscopia em junho.

O atleta do Flamengo ficou chateado por a nova presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Luciene Resende, não ter oficializado a indicação da gestão anterior de contratar o treinador de Diego, Renato Araújo, como técnico-chefe da seleção masculina. Ele foi conversar com a dirigente na sede da entidade, em Curitiba, e fez uma exigência.

"Quando eu soube dessa decisão, achei estranho e não gostei. Então, conversei com a Luciene e disse para ela que se eu não tivesse o Renato comigo em Londres, eu não iria disputar o Mundial. São 15 anos de convivência. Ele me dá segurança, sabe o que falar comigo na hora certa", disse o ginasta.

Com o pedido atendido – Renato será um dos técnicos da seleção masculina -, Diego comemorou a abertura de diálogo na CBG e elogiou Luciene Resende: "Ela é 10!". Mas a situação alertou o bicampeão mundial a um problema que ele considera muito sério no esporte nacional.

"Às vezes, os dirigentes daqui valorizam muito os técnicos estrangeiros e esquecem que quem formou toda a base vitoriosa da nossa ginástica foram os próprios brasileiros. O Renato foi um cara que fez não só a mim, mas a muitos outros ginastas, crescerem e virarem grandes profissionais. Mas precisamos sempre lembrar disso às pessoas".

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