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Maracaibo – O técnico Zetti resumiu muito bem, em sua entrevista coletiva, o que foi o Paraná em sua estréia na fase de grupos da Libertadores e o que precisa ser no restante da competição: "Eles (os jogadores) estão entendendo o espírito da Libertadores. Não podemos dar espetáculo, tem de acontecer por acaso. O Dinélson, por exemplo, deu espetáculo, mas não porque eu pedi, mas porque isso é dele. Realmente ele desequilibra, e fez isso (hoje e ontem)", analisou o treinador.

Aliás, Zetti não foi o único que citou o baixinho camisa 10 nas entrevistas pós-jogo. Dinélson também foi muito elogiado pelo atacante Henrique e pelo meia Gérson, que ganharam de presente dois passes caprichados do meia para fazerem seus gols.

"Até brincamos ali no campo que foram rapidinhas as jogadas dos baixinhos", disse Henrique, se referindo ao segundo e terceiro gols paranistas, marcados em menos de um minuto, no início do segundo tempo.

"Foi uma grande jogada do Dinélson pelo lado esquerdo e eu tive a chance de aproveitar", lembrou Gérson, autor do quarto gol, lance que liquidou a partida após um ensaio de reação do Unión Maracaibo.

Tanto furor causado pelo meia paranista, sempre objetivo, sem firulas desnecessárias, quase fez os adversários perderem a cabeça. Tanto que após o último gol, vendo a ameaça dos oponentes ao seu jogador, Zetti foi obrigado a tirá-lo do lado esquerdo do campo, já no final do jogo, o substituindo pelo lateral-direito Alex.

O treinador, aliás, ressaltou que a grande atuação de Dinélson foi fundamental para a vitória, mas que não serviria de nada se não fosse a grande atuação coletiva.

"A velocidade e movimentação de todos fez com que conseguíssemos abrir espaços. Na defesa, conseguimos manter a segurança nos momentos em que eles vieram para cima tentando a reação", afirmou.

O contra-ataque tricolor, que fez sua segunda vítima fora de casa – na vitória por 2 a 0 sobre o Cobreloa, em Calama, já havia sido preponderante –, mereceu elogios inclusive dos adversários.

"Tentamos controlar o contra-ataque do Paraná que é letal, mas não conseguimos. Pagamos caro", resumiu o zagueiro Fuenmayor, cansado de correr atrás dos velozes atacantes paranistas.

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