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Antes da pista - Como é praxe na Fórmula 1, o dia que antecede o início dos treinos oficiais teve inúmeras promoções com a participação dos pilotos. Na Renault, Nelsinho Piquet andou de kart e Fernando Alonso se arriscou no futebol. A dupla da McLaren, Lewis Hamilton e Heikki Kovalainen, visitou a ala de queimados de um hospital de Melbourne. Já as parcerias da Force India (Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil) e da BMW (Robert Kubica e Nick Heidfeld) foram a um zoológico e a um cassino | Mick Tsikas/Reuters
Antes da pista - Como é praxe na Fórmula 1, o dia que antecede o início dos treinos oficiais teve inúmeras promoções com a participação dos pilotos. Na Renault, Nelsinho Piquet andou de kart e Fernando Alonso se arriscou no futebol. A dupla da McLaren, Lewis Hamilton e Heikki Kovalainen, visitou a ala de queimados de um hospital de Melbourne. Já as parcerias da Force India (Giancarlo Fisichella e Adrian Sutil) e da BMW (Robert Kubica e Nick Heidfeld) foram a um zoológico e a um cassino| Foto: Mick Tsikas/Reuters

Empolgado, Barrichelo pretende mostrar quem realmente é

A três dias antes da estreia no Mundial-2009 da F-1, o piloto Rubens Barrichello, da Brawn GP, demonstra empolgação para a disputa do GP da Austrália, em Melbourne, e falou em mostrar à torcida tudo o que não pôde ou não conseguiu até hoje. O brasileiro inicia sua 17ª temporada na categoria, da qual é o recordista de GPs disputados, com 268.

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Melbourne - A temporada 2009 da Fórmula 1 começa para valer na noite de hoje, a partir das 22h30 (horário de Brasília), quando será tarde de sexta em Melbourne e ocorre o primeiro treino livre do GP da Austrália. Mas já está cheia de polêmicas. Depois das discussões sobre as novas regras, o assunto da vez é a distribuição do dinheiro para as equipes.

No começo, foram apenas Flavio Briatore, da Renault, e Ron Dennis, da McLaren, que chegaram a ameaçar até de não enviar seus carros para o GP da Austrália se não recebessem de Bernie Ecclestone, o promotor da Fórmula 1, o dinheiro combinado para estender o Acordo da Concórdia. Agora, já no circuito Albert Park, todas as dez equipes parecem unidas na mesma reivindicação, prometendo fazer o que for necessário para fazer valer seus direitos.

A luta de poder entre Ecclestone – que é apoiado pelo presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley – e a associação das equipes (Fota) pode gerar desdobramentos sérios para a categoria. Ela já existe há algum tempo, mas, em tempos de crise econômica mundial, os ânimos parecem estar ainda mais acirrados.

Em 2006, Ecclestone procurou os representantes das equipes para negociar a extensão do Acordo da Concórdia, compromisso que estabelece, dentre outras coisas, quanto cada escuderia recebe da Formula One Management (FOM), empresa que promove a Fórmula 1 e negocia, principalmente, a venda dos direitos de TV – algo em torno de US$ 700 milhões anuais.

O Acordo da Concórdia acabaria no fim de 2007. Para prorrogá-lo por mais cinco anos, até 2012, as equipes exigiram bem mais do que lhes era destinado até então por Ecclestone. A Ferrari foi a primeira a negociar com o dirigente inglês e ganhou, como uma espécie de luvas, US$ 100 milhões para renovar o compromisso.

"Nós assinamos um pré-acordo, o verdadeiro Concordia Agreement ainda ninguém assinou", explicou ontem Luca Colajanni, da Ferrari, numa clara manifestação de solidariedade a Flavio Briatore e Ron Dennis nessa disputa com Ecclestone – ambos também esperam receber as luvas que combinaram com o dirigente inglês.

Mas Ecclestone disse que só paga depois de eles assinarem, de verdade, o Acordo da Concórdia. Além disso, ele se mostra irredutível com relação à reivindicação das equipes para revisar os valores pagos pela participação no campeonato – cada participante recebe um valor diferente, de acordo com a classificação no Mundial de Construtores. "Nenhuma chance de passarem a receber mais do que acertamos", adiantou.

Essa briga política nos bastidores, inclusive, aumenta ainda mais a expectativa pela temporada que começa agora na Austrália – foi comentado nos boxes até sobre um possível boicote das equipes nos treinamentos em Melbourne. Enquanto isso, dentro da pista, os pilotos prometem dar, como sempre, um show para o público. E será já nos primeiros treinos livres que a Fórmula 1 poderá conhecer, de fato, quem entra forte na disputa pelo título.

Ao vivo

1º treino livre para o GP da Austrália, às 22h30 e às 2h30, no SporTV.

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