Assista todos os gols da última e decisiva rodada da primeira fase do Paranaense 2009
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Confira a classificação final de 1ª fase do Paranaense
Veja todos os resultados da 1° fase
A primeira fase do Campeonato Paranaense de 2009, encerrada na noite desta quarta-feira (25), foi marcada pelo equilíbrio dentro das quatro linhas. Fora delas, nos bastidores, o polêmico texto do artigo 9º do regulamento do Estadual chamou a atenção negativamente. Provocou amplas discussões e foi parar nos tribunais.
Ao final da 15ª rodada, se classificaram Atlético, Coritiba, Nacional, Malucelli, Paraná, Iraty, Cianorte e Paranavaí. Mesmo superando o Coritiba na despedida, o Londrina foi rebaixado à Divisão de Acesso do Estadual. Com o Tubarão descem também o Foz e o Iguaçu. Atlético (1º colocado) leva 2 pontos extras e Coritiba (2º) vai com 1 para a segunda fase. Se a tabela da Federação Paranaense de Futebol(FPF) for mantida, a primeira rodada do octagonal acontece domingo com os seguintes jogos: Paranavaí x Atlético, Coritiba x Cianorte, Nacional x Iraty e Paraná x Malucelli. Todos os confrontos estão programados para às 15h30.
Brigões de castigo Pela primeira vez na história os torcedores "brigões" foram punidos. Por decisão do Juizado Criminal de Pinhais,torcedores envolvidos em confusão em terminal de ônibus antes do Atletiba foram proibidos de ver jogos "in loco" (assista ao vídeo).
No campo, o Atlético foi o melhor time da primeira fase. O Furacão começou arrasador, porém dois tropeços diante de Cianorte e Paranavaí ligaram o sinal de alerta na Arena. Com a base do time que lutou contra a degola no Brasileiro de 2008, e mais os reforços de Lima, Jorge Preá e Marcinho, o técnico Geninho levou o Rubro-Negro com sobras ao octogonal. (assista ao vídeo)
Equilíbrio na artilharia
O Rubro-Negro comandou também a briga pela artilharia. Até a penúltima rodada, Rafael Moura travou uma disputa com Edenilson, do Paranavai, e Ray, do Toledo. Os três com sete gols. O He-Man atleticano aproveitou-se do apoio da torcida para fazer gols na Arena. Edenílson começou mal o Estadual, junto com a fase ruim do ACP, que passou rodadas na lanterna. O atacante do Vermelhinho cresceu de produção com o time. No confronto direto com Rafael Moura, na penúltima rodada, marcou duas vezes e alcançou o artilheiro do Furacão, que foi expulso e não participou do jogo da última rodada. Na reta final, no último jogo, Wellington Silva marcou dois na vitória do Paraná diante do Iguaçu e assumiu a artilharia com oito gols.
Tubarão rebaixado
Se o Paranavaí foi o exemplo de recuperação, o Londrina foi o inverso. O LEC iniciou com resultados expressivos longe do Café. Venceu o Paraná na Vila Capanema, numa partida marcada pelo protesto paranista contra a arbitragem.
No entanto, foi só. Jogando em casa, o Tubarão acumulou tropeços. Chegou na última partida diante do Coritiba, com a corda no pescoço e na lanterna do campeonato. Superou o Coxa, mas não evitou a degola. Um campeão paranaense vai amargar a segundona em 2010.
Tricolor de Comelli dá vexame
A mesma corda por muito pouco não enforcou o Paraná. Sem resultados positivos na Vila Capanema, o Tricolor só afastou o risco de rebaixamento na penúltima rodada, ao vencer o Foz no Estádio ABC. A troca de comando técnico (saiu Paulo Comelli e entrou Wágner Velloso) deu novo ânimo ao time montado por Comelli. Logo na estreia do inexperiente Velloso, vitória no clássico com o Coritiba. Ao vencer o Iguaçu, o Paraná garantiu o passaporte na segunda fase.
Paciência "centenária" e contratação do Estadual
A paciência que a diretoria não teve com Comelli, o Coxa teve com o técnico Ivo Wortmann. Mas justifica-se: o Alviverde comemora o seu centenário, precisa de tempo para formar um time competitivo.
O Coritiba foi disparado o clube que mais investiu para erguer a taça. Trouxe Marcos Aurélio, atacante que não ia bem no Japão, Manteve peças importantes como Carlinhos Paraíba, Pedro Ken, os goleiros Varderlei e Édson Bastos e mais: fez a mais importante contratação do Parananense, ao tirar Marcelinho Paraíba do Flamengo. Depois de alguns tropeços, o Coxa vem fortalecido na segunda fase. (assista ao vídeo)
Mesmo assim, parte da torcida protestou em jogos no Couto Pareira, pedindo a cabeça de Ivo Wortmann e do coodenador de futebol Paulo Jamelli. Enquanto a galera pedia o retorno de René Simões, técnico que comandou o Coxa no título da Série B de 2007, o presidente Jair Cirino dava sustentação aos questionados Ivo e Jamelli.
Nacional surpreende
Na ponta debaixo no quesito investimento, o Nacional apareceu e se deu bem, garantindo a classificação ao octogonal com antecedência. Vitórias expressivas diante de Londrina e Paraná, e empate com o Atlético, marcaram a campanha do time de Rolândia. Com apenas 21 jogadores no elenco, o time comandado pelo ex-técnico do Coritiba e vice-paranaense com o Adap, em 2006, Gilberto Pereira, precisava sempre chamar algum garoto da região para montar duas equipes para fazer um coletivo. O Nacional, que veio da Divisão de Acesso, foi uma das surpresas. Terminou a fase inicial como o "campeão do interior".
Parcerias afundaram
As parcerias tidas como salvação, viraram decepção. O Toledo recorreu ao São Paulo para montar um time competitivo, mas a campanha ficou bem da campanha de 2008.
O Iguaçu "ganhou" jogadores e técnico do Paraná e foi rebaixado. O Rio Branco apostou na parceria com time amador de Curitiba, o Trieste,e também não vigou.
O J.Malucelli firmou a parceria mais polêmica ao virar o Corinthians Paranaense. Embora tenha assinado contrato com o Timão paulista, o "Timãozinho do Paraná ficou barrado um bom tempo na Federação Parananense de Futebol (FPF).
De Jotinha mesmo, o Malucelli garantiu presença na segunda fase com vitórias expressivas diante de Coritiba e Paraná. O Iraty, de outro Malucelli, o Sérgio, cresceu de produção quando Jaime Almeida assumiu o time no lugar do folclórico técnico Paulo Campos que seguiu para o futebol paulista.
Na pura raça
Sem parcerias oficiais, Cascavel, Foz e Engenheiro se viraram como puderam. A Serpente do Oeste conviveu com a ameaça de abandono da competição por falta de dinheiro, mas aguentou firme e permanece na elite.
Engenheiro Beltrão e Foz chamaram mais atenção por seus dirigentes. Luis Linhares, presidente do Engenheiro, não poupou nas críticas. Protestou contra a arbitragem mesmo quando seu time ganhava e considerou a FPF a única culpada pelo polêmico artigo 9° do regulamento. Já diretor administrativo do Foz, Osman Arif, resolveu assumir o comando da equipe na última rodada da primeira fase.
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