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O Atlético manteve a vantagem que ostenta na classificação em partida onde encontrou grandes dificuldades.

O gol da dramática vitória aconteceu logo no começo em lançamento de Paulo Baier, que deixou Marcelo na cara do goleiro Lauro para a finalização certeira. O time continuou explorando a velocidade de Marcelo. Mas, na segunda etapa, a Portuguesa corrigiu o posicionamento da zaga e passou a cadenciar o jogo aproveitando-se do desacerto da meia-cancha atleticana, que sentiu muito a ausência de Everton. Zezinho tentou desempenhar a função de armador sem êxito e demorou para ser substituído por Marco Antônio que pouco acrescentou ao setor.

A equipe levou sufoco até o final, apesar de ter criado algumas oportunidades em contra ataques, como na última em que Douglas Coutinho fez a jogada certa e a bola caprichosamente passou por cima do travessão.

Foi um resultado importante, devendo servir como alerta ao treinador Vagner Mancini para o baixo rendimento na etapa complementar, repetindo o que aconteceu no clássico.

Coxa complicado

A situação se complicou para o Coritiba depois da derrota para o Vitória em jogo no qual houve esforço físico, porém insuficiente para equilibrar a parte técnica ao ponto de alcançar pelo menos o empate.

O problema coxa-branca é de ordem individual, já que no plano coletivo até que o time se comporta relativamente de maneira aceitável, tanto no período de Marquinhos Santos como no de Péricles Chamusca, mas muito distante dos bons tempos de Marcelo Oliveira.

A reposição de peças foi mal operada pela diretoria e o time se enfraqueceu em todos os setores, com realce à defesa, que não conta com nenhum ala de bom nível técnico e tem falhado constantemente. O mesmo ocorre na meia-cancha com medalhões que não conseguem produzir, destacando-se o limitado Bottinelli e o apagado Lincoln, que se apresenta como líder do grupo, mas não mostra rendimento compatível. O ataque perdeu muito com a saída de Rafinha, as lesões de Deivid e Keirrison e as constantes ausências de Alex.

Atuação magistral

O Ceará teve maior volume de jogo, dominou amplamente as ações e criou inúmeras oportunidades para marcar, porém esbarrou na atuação magistral do goleiro Luís Carlos.

Foi uma atuação linear do arqueiro, que por pouco não evitou o gol cearense, mas nos últimos 30 minutos, quando o Paraná foi encurralado em seu próprio campo e teve de armar uma fortaleza na grande área para evitar a derrota, Luís Carlos sobressaiu-se de maneira extraordinária com defesas absolutamente espetaculares.

O resultado valeu pelo pontinho conquistado fora de casa, mas o time terá de voltar a jogar com a mesma intensidade de algumas rodadas passadas para voltar a figurar na faixa de classificação.

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