Rivais se juntam pela vaga olímpica
Independentemente de qual equipe vença a partida desta manhã, boa parte das atletas volta a se encontrar em seis dias. Desta vez, para atuarem no mesmo lado da quadra. Na sexta-feira, as convocadas se apresentam ao técnico José Roberto Guimarães para o início dos treinamentos da seleção brasileira para o Pré-Olímpico Sul-Americano, em maio.
Das 14 atletas que defenderam o país na Copa do Mundo do Japão, em novembro, dez estarão em quadra hoje. Quatro pelo lado do Unilever (as opostos Sheilla e Mari, a líbero Fabi e a meio de rede Juciely). Do Sollys, são seis (as meios de rede Thaísa e Adenízia, a líbero Camila Brait, a levantadora Fabíola, a oposto Tandara e a ponteira Jaqueline).
Elas se juntarão a Dani Lins, Sassá, Paula Pequeno e Fernanda Garay, que treinam desde o início de abril, em São Paulo. Entre 9 e 13 de maio, a equipe tem outra chance de garantir vaga para os Jogos de Londres, no pré-olímpico em São Carlos (SP).
Serviço:
Unilever x Sollys/Osasco às 10h, na RPCTV, Esporte Interativo e SporTV.
Pela oitava vez consecutiva o carioca Unilever, de Bernardinho, decide o título da Superliga Feminina de Vôlei contra o paulista Sollys/Osasco, de Luizomar de Moura hoje, às 10 horas no Maracanãzinho, no Rio.
Esse duelo de divas do esporte é também o embate de duas maestrinas de diferentes gerações em quadra. Do lado das donas da casa, o Unilever, a levantadora Fernanda Venturini, aos 41 anos, deixou sua segunda aposentadoria do vôlei para ajudar o marido (Bernardinho) a levar a equipe carioca à 11.ª final na Superliga. Hoje, ela, de novo e definitivamente, despede-se da camisa 1 que usou durante toda a carreira.
Do outro lado, a levantadora Fabíola, de 29 anos, faz sua segunda final da competição tendo Venturini como adversária. Desta vez, como a melhor jogadora do campeonato na posição, mostrando que quer, além do título nacional, concorrer com Dani Lins para o posto de titular na seleção.
Fabíola começou no vôlei como atacante, aproveitando a boa estatura (1,84 m). Mas, em sua passagem pelo Rexona, time de Curitiba que originou o Unilever, recebeu a orientação de Bernardinho para mudar de posto. "Resolvi acatar a sugestão e, no começo, não foi fácil; hoje vejo que ele estava certo. Tenho uma responsabilidade muito maior [como levantadora]: tenho de conhecer cada atacante, saber a fundo o nosso jogo e o das adversárias", fala a atleta, que também é pastora da Igreja Batista Palavra Profética.
Porém, nem o olho clínico do técnico foi o suficiente para encontrar substituta para a saída de Dani Lins do Unilever para a temporada que termina hoje. Por isso, o treinador optou por uma solução (literalmente) caseira: pediu à mulher que voltasse a jogar. Ele já havia comandado Venturini ainda nos tempos de Rexona, na capital paranaense, onde ela ganhou dois dos 12 títulos nacionais que conquistou (nas temporadas 1997/98 e 1999/2000).
Supremacia
Não à toa Unilever e Sollys/Osasco fazem oitava final consecutiva da Superliga. As duas equipes dominaram as estatísticas da competição. Neste ano, com vantagem numérica para o time paulista:
DesempenhoTimes Sollys/Osasco 26 jogos - 23 vitórias - 3 derrotasUnilever 28 jogos - 23- vitórias - 5 derrotas
Melhor ataque1º Sollys2º Unilever
Melhor bloqueio1º Sollys2º Unilever
Melhor defesa1º Unilever4º Sollys
Maiores pontuadoras3º Sheilla (Unilever) 400 pontos7º Jaquelinie (Sollys) 333 pontos
Melhor Bloqueio1º Adenizia (Sollys) 109 pontos4º Juciely (Unilever) 115 pontos
Melhor Saque2º Sheila (Unilever)4º Tandara (Sollys)
Melhor Defesa1º Sheila (Unilever) 2642º Fernanda Venturini 223
Melhor Levantamento1º Fabíola (Sollys)417 acertos 11 erros3º Fernanda Venturini (Unilever)538 acertos 14 erros
Recepção 1º Camila Brait (Sollys)
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