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De um lado Dunga, técnico da seleção brasileira. Do outro, Maradona, treinador da Argentina. A partida deste sábado, às 21h30m, no estádio Gigante de Arroyito, em Rosário, vai ser o quarto encontro entre os dois. Só que os três primeiros foram quando ainda eram jogadores. Houve equilíbrio: uma vitória para cada e um empate. Quem levar a melhor desta vez vai fazer a balança pender para seu lado. Maradona e Dunga pela primeira vez vão se enfrentar como técnicos neste sábado O cenário, porém, não se repete quando o duelo é analisado como Maradona x Brasil. Embora o ídolo argentino tenha participado da vitória argentina sobre a seleção brasileira nas oitavas de final da Copa do Mundo de 1990, na Itália, o retrospecto dele não é nada positivo: uma vitória, dois empates e três derrotas.

Dunga, por outro lado, teve um desempenho melhor como jogador nos jogos contra o maior rival da seleção brasileira. Volante marcador e de muita raça, ele participou de cinco jogos, com duas vitórias, dois empates e apenas uma derrota. Esse tropeço foi justamente um dos mais traumáticos da carreira dele: no Mundial de 1990.

Como técnico, então, nem se fala. A Argentina é um dos países que mais sofreram com o Brasil na era Dunga. Foram três duelos. No primeiro, um amistoso em Londres, em 2006, vitória por 3 a 0. Depois, na final da Copa América de 2007, na Venezuela, outro triunfo pelo mesmo placar. E pelas eliminatórias, em 2008, empate por 0 a 0.

Independentemente de qualquer retrospecto, Dunga e Maradona têm também suas semelhanças. Principalmente levando em consideração a carreira de técnico. Embora dentro de campo tenham, cada um a sua maneira, feito sucesso na seleção, no comando de suas equipes ambos sofreram (e sofrem) com críticas.

No momento muito mais Maradona, já que a Argentina vive situação delicada nas eliminatórias. Assim como Dunga no começo, Diego não é considerado o nome ideal para dirigir a equipe, por conta da sua falta de experiência. O mesmo se passou com o brasileiro, mas ele já ganhou a Copa América e a Copa das Confederações.

Seja por conta da trajetória como jogador ou como treinador, no entanto, o técnico da seleção brasileira, Dunga, não gosta de nenhum tipo de comparação.

"Não tem nada a ver um com o outro. Totalmente diferente, em todos os sentidos. Futebol com 11 Maradonas não daria certo, e com 11 Dungas também não. Cada um tem as suas características e sua forma de ser. Ele teve uma história como jogador e agora está trilhando o caminho como treinador. Cada um tem de buscar fazer o melhor dentro da sua forma de pensar, da sua forma de ser", opinou o ex-volante.

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