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Muitas reações humanas surpreendem. Ontem, entre pasmo e indignado, ouvi um oficial da Polícia Militar do Paraná pedir a elitização do futebol do estado. O jogo é Atlético e Ceará. O cenário, o Estádio Janguito Malucelli. A instituição responsável pela segurança pública alcança o estágio inimaginável de discriminar a população mais modesta de Curitiba, clamando pela elitização sócio-econômica.

O comando da PM quer que o preço dos ingressos do jogo Atlético x Ceará, no próximo sábado, seja estupidamente aumentado para que uma camada da população de Curitiba seja impedida de assistir ao jogo. Uma violência contra os mais pobres e um desgraçado privilégio para os mais abastados. Com os preços mais caros, só os aquinhoados por maiores volumes financeiros teriam acesso ao local do jogo.

Com este raciocínio odioso, a polícia coloca a culpa da violência nos mais humildes. Postura como esta só faz revoltar os menos beneficiados. Os desassistidos pela educação pública e pelo desrespeito das autoridades, que pensam prioritariamente nos mais ricos e querem que o povão sofra para sentir as adversidades da vida.

Melhor teria feito a polícia oficial do estado se impedisse a realização do jogo no pequeno estádio do Parque Barigui, objeto de uma gambiarra para mais do que duplicar sua capacidade e se enquadrar nos preceitos do regulamento do Campeonato Brasileiro. Rico também briga, xinga, mata e hostiliza juízes, jogadores e dirigentes.

Com a palavra, o governador do estado. A odiosa elitização vai contra todos os princípios de vida fraterna e solidária. O futebol é esporte de massa, logo, sem essa de elitização do público. A Constituição que ajudei a elaborar prega com todas as letras: "Todos são iguais perante a lei". Nossos irmãos curitibanos não merecem tratamento desumano e grosseiro, caracterizando uma afronta ao "status" social das pessoas.

Novos tempos?

É a pergunta que fazem muitos torcedores do Paraná Clube. A saída de Ricardinho é uma perda para o Tricolor. Um guerreiro caiu fora porque percebeu que o limite do seu trabalho foi alcançado e limitado por barreiras administrativas e financeiras.

O novo contratado, Toninho Cecílio, está sem clube para trabalhar há um ano. Como um razoável ex-jogador de futebol, não lhe posso negar conhecimento técnico, tático e disciplinar. Espero que consiga manter o Paraná na Série B.

Caminhada do coração

Com a liderança do meu amigo do peito Costantino Costantini teremos no próximo domingo em Curitiba a VIII Caminhada do Coração, para prevenir doenças cardiovasculares e mostrar a recuperação de vários cardiopatas.

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