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Atleticanos, esqueçam o espetáculo. O time resolveu ser pragmático pa­­ra fugir do rebaixamento. A filosofia começou a ser implantada após as derrotas seguidas para Atlé­­tico-MG (2 a 1) e Botafogo (3 a 2, pela Copa Sul-Americana), ambas de vi­­rada, quando, na visão do técnico Antônio Lopes, o Rubro-Negro jo­­gou bem, mas voltou para Curitiba sem nenhum ponto na bagagem e eliminado no torneio continental.

A nova cara do Furacão pôde ser vista na essência no sábado, contra o vice-lanterna Sport, na Arena. Atuação ruim, pressão do adversário, vaias... Mas, no fim, triunfo por 1 a 0, distância aberta para a zona de rebaixamento (é o 14.º com 31 pontos) e diminuição da probabilidade de queda para a Segunda Divisão. "Fizemos uma partida me­­diana, mas conseguimos a vitória. Isso é o que importa. Não podemos perder, então não dá para arriscar", explica o lateral-direito Nei. "Que seja assim até o fim do campeonato", torce ele.

Apesar do sucesso imediato, a estratégia será testada realmente a partir da próxima rodada, quando o Atlético vai a São Paulo enfrentar o Palmeiras. Na sequência, o Fu­­racão terá Corinthians, Grêmio e Internacional, todos bem posicionados no Brasileiro, para provar a eficiência do "joga feio, mas ga­­nha" – apenas o duelo com o Tri­­color gaúcho será em Curitiba. "Em jogos decisivos, a importância do resultado é maior do que apresentar um bom espetáculo. O importante são os três pontos", afirma o meia Paulo Baier, repetindo o antigo clichê, novo mantra rubro-negro. "A nossa prioridade é a vitória. Estou satisfeito", emenda Antônio Lopes.

Além de aperfeiçoar a tática, o treinador usará a semana para en­­contrar o substituto do lateral-es­­querdo Márcio Azevedo, suspenso pelo terceiro amarelo – punição que também tira o atacante reserva Wallyson do duelo com o Alviverde. Porém, Wesley, que vinha atuando na ala direita, retorna. Já Alex Mi­­neiro, com um problema muscular na coxa direita, será reavaliado du­­rante a semana. "Vamos encontrar a solução", promete o Delegado, fiel ao pragmatismo.

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