Depois de anos de espera, Curitiba finalmente receberá o Ultimate Fighting Championship (UFC) neste sábado (14/05/2016), na Arena da Baixada. E antes mesmo de os combates começarem, o evento já tem a garantia de que será histórico.

Com todos os 42 mil ingressos esgotados, a cidade chamada de ”solo sagrado das artes marciais” terá o terceiro maior público da história do torneio – perdendo apenas para Toronto (2001) e Melbourne (2015). Mais do que isso, a noite de lutas vai reunir grandes nomes do esporte, com direito à primeira disputa de cinturão no Brasil fora do Rio de Janeiro.

Conheça abaixo as estrelas do evento:

Veja como será a semana do UFC Curitiba

Quinta-feira (12)

> Media Day: os atletas estarão disponíveis para entrevistas no estádio do Atlético, mas apenas para a imprensa credenciada e sem presença de público.

Sexta-feira (13)

> Perguntas e respostas: às 14h30, no palco principal montado no estádio, o ex-campeão peso-pena José Aldo, a desafiante ao título peso-galo Amanda Nunes e a desafiante ao título peso-palha Claudia Gadelha irão interagir com o público em uma sessão de perguntas e respostas.

> Pesagem: a partir das 16 horas, os lutadores começam a subir na balança para depois protagonizarem as tradicionais encaradas. Serão disponibilizados 16 mil ingressos para o público. Para conseguir um, é preciso levar, entre 9 e 13 de maio, nas bilheterias do estádio, uma lata de leite em pó.

Sábado (14)

Assim como na Copa do Mundo, o entorno do estádio estará bloqueado para o UFC.

> Abertura dos portões: a chegada do público ao estádio será liberada às 17 horas. Há bloqueios em ruas no entorno da Arena.

> Card preliminar: A primeira luta da noite, entre Renato Moicano e o russo Zubaira Tukhugov, começa às 19h15, pontualmente.

> Card principal: os cinco combates mais importantes da noite estão agendados para iniciarem às 23 horas. O duelo entre Maurício Shogun e o americano Corey Anderson abre os serviços.

> Encerramento: a previsão de término do evento é por volta de 2 horas da madrugada do dia 15 de maio. É claro que, dependendo do desenrolar das lutas, o torneio pode acabar mais cedo.

Dicas

10 coisas que você precisa saber para não passar vergonha no UFC

Febre na capital paranaense, o UFC está chegando. Mas se você ainda não está muito familiarizado com o assunto, te ajudamos a tirar algumas dúvidas.

Qual a diferença entre MMA e UFC?

MMA (sigla em inglês para artes marciais mistas) é o nome dado ao esporte. Criado em 1993, o UFC (Ultimate Fighting Championship) é o maior campeonato da modalidade no mundo.

Por que algumas lutas têm três rounds e outras cinco?

Via de regra, os torneios de MMA têm lutas de três rounds de cinco minutos cada. As exceções são combates que valem título (chamado de cinturão), que vão até cinco rounds. A luta principal de um evento do UFC, mesmo que não tenha um título em jogo, também é programada para cinco assaltos.

Quantas categorias existem no UFC?

Nove, mas uma delas é exclusivamente feminina.

> Peso-palha (até 52,2 kg) - mulheres

>Peso-mosca (até 56,7 kg) - homens

>Peso-galo (até 61,2 kg) - homens e mulheres

>Peso-pena (até 65,8 kg) - homens

>Peso-leve (até 70,3 kg) - homens

>Peso-meio-médio (até 77,1 kg) - homens

>Peso-médio (até 83,9 kg) - homens

>Peso-meio-pesado (até 93 kg) -homens

>Peso-pesado (até 120,2 kg) - homens

Por que a luta acontece em um octógono e não em um ringue?

O brasileiro Rorion Gracie, fundador do UFC, queria inovar quando criou o campeonato e aboliu o tradicional ringue de boxe. Junto com a empresa de entretenimento SEG, a primeira a transmitir o evento, desenvolveu o cage de oito lados que virou marca registrada no torneio.

Vale tudo ou existem regras?

Mesmo no início, quando o campeonato foi taxado de ‘rinha humana’, já existiam regras básicas como ‘não vale morder, dedo no olho e golpear os genitais’. Depois que a empresa Zuffa comprou o campeonato em 2001, o vale-tudo começou a ganhar cara de esporte. Atualmente, há um conjunto de regras unificadas de MMA com 17 tópicos. Entre elas, estão 31 atitudes proibidas na luta.

Como uma luta pode acabar?

Existem sete maneiras para o combate terminar.

> Submissão: desistência física (três tapinhas) ou desistência verbal.

> Nocaute: quando o árbitro para a luta (nocaute técnico); quando uma lesão é severa demais e o árbitro termina a luta; quando um atleta fica inconsciente após ser golpeado (nocaute).

> Decisão: unânime (três juízes escolhem o mesmo vencedor); dividida (dois juízes escolhem o mesmo vencedor; majoritária (dois juízes escolhem o mesmo vencedor e o outro aponta empate).

> Empate: Unânime (três juízes apontam empate); majoritário (dois juízes apontam empate); dividido (três juízes escolhem de maneira diferente).

> Desqualificação

> Desistência

> Empate técnico: caso o juiz pare a luta antes do fim do quinto round por algum motivo além dos citados acima.

Qual o maior prêmio pago a um lutador?

O irlandês Conor McGregor é o dono do maior salário declarado pago pelo UFC. Ele recebeu US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,6 milhões) pela luta com Nate Diaz, em março. Na ocasião, quando competiu entre os meio-médios (até 77 kg), McGregor foi finalizado no segundo round e perdeu pela primeira vez no campeonato.

O valor, porém, está muito longe dos ganhos reais do atleta para entrar no octógono. Ao canal CNBC, o irlandês disse, antes do combate, que passaria fácil da marca de US$ 10 milhões (cerca de R$ 36 milhões) em ganhos. Nesse caso, a diferença se explica principalmente pelo acordo pela venda de pacotes de pay-per-view, além de patrocínios e bonificações pelo sucesso do evento.

Em 2011, o presidente do UFC, Dana White, afirmou que a partir de 2006 – quando o torneio começou a dar lucro – o UFC já fez 40 milionários e 20 multimilionários.

Quem é o maior vencedor?

O canadense Georges St. Pierre detém o maior número de vitórias na história do campeonato. Atualmente aposentado, o ex-campeão dos meio médios venceu 19 de suas 21 lutas na organização.

Onde foi o maior público?

Foi em Melbourne, na Austrália, no dia 15 de novembro de 2015, no UFC 193. O estádio de futebol Etihad Stadium, com capacidade para 70 mil pessoas, recebeu 56.214 pagantes – a luta entre Ronda Rousey e Holly Holm encabeçou o evento. Até então, o UFC 129, em Toronto, no Canadá, em abril de 2011, era o maior evento da história do campeonato, com público de 55.724 pessoas.

Quem é Dana White?

É o polêmico presidente do UFC, que não tem pudor de xingar fãs no Twitter, caso julgue necessário, ou reconhecer se uma luta foi monótona, por exemplo. Ex-personal trainer e empresário de atletas de MMA, ele está no cargo desde 2001, quando os milionários irmãos Fertitta, seus amigos de infância, decidiram comprar o quase falido campeonato. Sua visão foi responsável por transformar o Ultimate em referência do esporte, além de muito lucrativo.

Com ingressos esgotados em nove horas, o UFC Curitiba será o
terceiro maior em número de espectadores.
Ao todo, a Arena da Baixada receberá aproximadamente 45 mil pessoas.

Exposição da Marca

UFC consolida Arena na rota dos eventos internacionais

O UFC coloca, enfim, a Arena da Baixada na rota das grandes atrações internacionais. É o principal momento do estádio como espaço multieventos e abre a perspectiva de faturamento alto para o Atlético.

Um mês e meio antes dos combates, dia 14 de maio, o UFC 198 já é um sucesso. A perspectiva de recorde de público da modalidade no país, 45 mil pessoas, na primeira vez em um estádio, é só uma questão de tempo.

Resta ao Furacão capitalizar a mistura futebol e MMA ainda mais em termos de marketing e financeiramente. E projetar uma caminhada que mantenha o clube em destaque como sede e promotor de eventos além dos jogos de futebol.

Estamos muito satisfeitos. Ainda não dá para mensurar os ganhos. Mas é uma coisa absurda, com certeza."

- Mauro Holzmann, diretor de marketing do Atlético.

“Estamos muito satisfeitos. Ainda não dá para mensurar os ganhos. Faremos um trabalho em cima disso. Não dá para chutar. Mas é uma coisa absurda, com certeza”, comemora Mauro Holzmann, diretor de marketing do Atlético.

O Rubro-Negro não detalha como fechou a parceria com o UFC. Revela somente que não está apenas alugando a Arena, que ficará à disposição da empresa norte-americana por 16 dias. Divide toda a operação e os rendimentos do evento.

O evento, que tem como luta principal Werdum x Miocic, será veiculado pela televisão para mais de 150 países, de 21 idiomas.

“Acredito que o maior impacto é mostrar que a Arena pode receber qualquer tipo de evento, já que consegue receber o UFC. E abre também o Atlético para outros tipos de pessoas”, avalia Erich Betting, especialista em marketing esportivo.

Uma das medidas que o clube tomou antes mesmo de anunciar o acerto com o UFC foi trocar o nome de sua casa para Estádio Atlético Paranaense. O objetivo é divulgar a própria alcunha em todas as referências sobre o local do UFC 198.

Na primeira coletiva dos atletas, quarta-feira (30), o distintivo do Furacão apareceu na transmissão o tempo todo, ao lado das marcas da Rede Globo, do Canal Combate e do próprio UFC. A conversa passou ao vivo em tevê fechada e internet.

No dia 14, os duelos serão veiculados pela televisão para mais de 150 países, de 21 idiomas. A página do UFC no Facebook possui mais de 19 milhões de curtidas. O alcance é global.

Tamanha exposição é um trunfo do Atlético na busca por novos patrocinadores e para o naming rights da Baixada – recurso extra que o clube contou de 2005 a 2008, ao ceder o nome do estádio para a empresa japonesa Kyocera.

“Mostramos para o UFC que temos um palco diferenciado, com teto retrátil, sem risco de intempéries, localização central. É uma parceria que será duradoura e trará, sem dúvida, outros dividendos”, afirma Holzmann.

Doping

Trapaceiros na mira

Dos 26 lutadores escalados para entrar no octógono do UFC 198, no dia 14 de maio, na Arena da Baixada, em Curitiba, quatro já caíram no doping em algum momento da carreira (leia abaixo). E se depender da Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), entidade independente que regula o evento no país, o controle será cada vez mais rígido para possíveis trapaceiros, com nível olímpico de excelência.

De acordo com o presidente da CABMMA, o advogado paranaense Rafael Favetti, todo o processo é feito com base nos critérios da WADA (Agência Mundial Antidoping), responsável por conduzir os exames nos Jogos OIímpicos, por exemplo. Desde equipamentos até coletores e laboratórios, todos têm o mesmo selo da Rio-2016.

“Os profissionais que vão acompanhar os atletas são os mesmos que estarão na Olimpíada”, destaca Favetti. “Todos os lutadores são testados no dia da luta e também em exames surpresa”, acrescenta.

Criada em 2013, a CABMMA foi inspirada na Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC), baseada em Las Vegas, onde acontece a maior parte dos grandes eventos de artes marciais mistas americanos. Além de fazer o controle de seis torneios nacionais atualmente, o órgão tem um convênio com a USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos) para supervisionar o UFC, o que já aconteceu 18 vezes em três anos.

Os profissionais que vão acompanhar os atletas são os mesmos que estarão na Olimpíada."

- Rafael Favetti, presidente da CABMMA.

“Pelo que sei somos a única entidade de MMA do Brasil que exige antidopagem. Temos esse protocolo assinado com a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). O canal Combate resolveu apostar e só transmite eventos regulamentados por nós”, conta Favetti, que se limita a comentar como as inúmeras federações de MMA espalhadas pelo país tratam o assunto. “Complicado”, resume.

Além de controle antidoping, ficam sob o guarda-chuva da CABMMA outros dois pontos: arbitragem e supervisão médica. Limitação que garante a isenção do modelo inovador do órgão, que vive às custas da quantidade de filiados.

Vender ingressos, negociar cota de televisão ou organizar campeonato está fora de questão. “O que não podemos é cair no conto da sereia do dinheiro, de organizar campeonatos. Perderíamos legitimidade. Temos que ser especialistas e fazer o que sabemos, de maneira série e independente”, afirma Favetti. “Vivemos no vermelho, na correria [para pagar as contas]”, finaliza.

Quem já caiu no doping e estará no UFC 198

Cris Cyborg

A paranaense caiu no doping em dezembro de 2012, após nocautear a japonesa Hiroko Yamanaka no Invicta. Além da ser suspensa por um ano, ela perdeu o cinturão peso-pena do campeonato. A substância utilizada foi o anabolizante estanozonol. A lutadora culpou um produto para ajudar na perda de peso.

Nate Marquadt

O doping do americano foi em 2005, quando o UFC ainda engatinhava no combate aos trapaceiros. Na época, ele disse que foi um ‘erro estúpido’ porque tomou um suplemento com nandrolona, substância não permitida. Em 2011, ele foi demitido do UFC por falhar em um exame médico com níveis de testosterona acima do permitido.

Vitor Belfort

O carioca caiu no doping em 2006, no Pride USA, pelo uso de hidroxitestosterona. Ele alega ter tomado uma injeção, sem conhecimento da substância, para curar uma lesão no joelho. Foi suspenso por nove meses, mas sua história com doping não para por aí. Por muito tempo, o brasileiro foi adepto de TRT (terapia de reposição de testosterona), que foi banida pelo UFC em 2014. Ele, inclusive, chegou a lutar contra Jon Jones com nível de testosterona acima do limite, fato revelado por uma reportagem somente dois anos depois.

Yancy Medeiros

O peso-leve americano caiu no doping pelo uso de maconha, em fevereiro de 2014. Sua suspensão foi branda, de apenas 90 dias, já que na época o UFC não tinha um controle antidoping independente.

Veteranos

UFC aposta ‘na experiência’ para lotar a Arena

Curitiba, sede do maior evento da história do MMA brasileiro, com 42 mil ingressos esgotados após nove horas de venda oficial, receberá nove lutadores acima de 34 anos – 37% do card de lutas. Ao todo, dos 24 atletas escalados para os 12 combates da noite, 15 já são trintões.

A lista começa com Rogério Minotouro e Vitor Belfort (39 anos), Fabrício Werdum e Demian Maia (38), Francisco Massaranduba e o americano Nate Marquadt (37). Completam o clube Ronaldo Jacaré (36), um ano mais velho do que os norte-americanos Matt Brown e Patrick Cummins. Com 34, Maurício Shogun é o caçula do grupo.

O curitibano Maurício Shogun voltará a lutar em Curitiba após 13 anos.

Se engana, entretanto, quem pensa que idade é sinônimo de declínio no esporte que mistura artes marciais. Dos oito campeões, três esbanjam anos de experiência no octógono. Além do peso-pesado (até 120 kg) Werdum, o meio-pesado (até 93 kg) Daniel Cormier e o meio-médio (até 77 kg) Robbie Lawler também são veteranos, com 37 e 34 anos, respectivamente.

Na edição curitibana, as principais lutas envolvem velhos conhecidos da torcida. Jacaré e Belfort, por exemplo, se enfrentam pela chance de desafiar o campeão dos médios (até 84 kg).

“Eu me sinto feliz em mostrar que é preciso valorizar as pessoas que fizeram esse esporte. Não é por ser mais velho que está na hora de ser descartado”, opina Belfort, campeão de um torneio do UFC pela primeira vez em 1997, e ainda sonhando em carregar o cinturão.

Eu me sinto feliz em mostrar que é preciso valorizar as pessoas que fizeram esse esporte. Não é por ser mais velho que está na hora de ser descartado."

- Vitor Belfort.

Já o peso-leve (até 70 kg) Massaranduba renasceu ao entrar na organização, em 2012, então com 33 anos. De lá para cá, o piauiense emendou nove vitórias – cinco delas nas últimas cinco lutas –, e vive sua melhor fase na carreira. “Eu gosto de treinar e de descansar. Esses são meus únicos vícios. Então me sinto um garotão de 27 anos, cabeça boa. Vou contar minha idade só quando estiver com 60”, brinca o lutador da Evolução Thai, em Curitiba.

Seu parceiro de academia, o paulista Serginho Moraes, 33, que está no limiar para entrar no clube dos veteranos, dá a dica para quem quer ter uma carreira longa. “Chega um ponto que você conhece todos os caminhos. Não vai evoluir mais fisicamente, então começa a treinar com sabedoria. Se você sabe seu pico, não tente ultrapassá-lo”, ensina o multicampeão de jiu-jítsu.

32,2 anos é a média de idade dos lutadores do UFC 198, em Curitiba.
O mais jovem do evento é Luan Chagas, de 22 anos. Depois dele, três atletas têm 25 anos: o parnanguara John Lineker, o mineiro Warlley Alves e o russo Zubaira Tukhugov.

Curiosidades

O maior finalizador, o baixinho, o popular... 13 curiosidades sobre os lutadores

O mais velho

> Rogério “Minotouro” Nogueira: o baiano tem 39 anos e herdou o rótulo com a saída de Anderson Silva, 41.

O mais novo

> Luan Chagas: nascido em 1993, o sul-matogrossense terá 22 anos no dia do UFC 198.

O mais rodado

> Nate Marquadt: o americano já fez 51 lutas profissionais de MMA na carreira. A primeira foi em 1999.

O novato

> Corey Anderson: em Curitiba, o lutador fará apenas sua décima luta na carreira. No UFC, ele vai para a sexta disputa

Sr. title shot

Vitor Belfort: o veterano já fez cinco combates para tentar ganhar o título do UFC (ganhou dois deles). O primeiro foi em 1997 e último no ano passado.

O mais alto

Fabrício Werdum: o campeão dos pesados mede 1,93 m, exatamente a mesma altura do desafiante Stipe Miocic.

O mais baixo

Os extremos do UFC Curitiba: Lineker e Werdum.

John Lineker: o peso-galo tem 1,58 m de altura e é um dos mais baixos de todo o UFC.

Mais tempo no octógono

Demian Maia: ao todo, o especialista em jiu-jítsu soma 4h24min11s de luta no campeonato. É o sétimo maior tempo da história.

A nocauteadora

Cris Cyborg: a curitibana venceu 87% de suas 15 vitórias por nocaute ou nocaute técnico. São 13 triunfos jogando as adversárias na lona.

O mais finalizador

Ronaldo Jacaré: o peso-médio já derrotou 16 lutas adversários por submissão. Ou seja, 73% de suas 22 vitórias.

O amarrão

Zubaira Tukhugov: o russo acumula 61% de vitórias por decisão, maior índice de todo o card. São 11 triunfos desta forma.

O gêmeo

Rogério Minotouro: O lutador é irmão de Rodrigo Minotauro (foto), ex-campeão interino do UFC e atual embaixador do campeonato.

O mais popular

Vitor Belfort: o ex-campeão lidera tem 1,47 milhão de seguidores no Twitter. Ele perdia com muita folga para Anderson Silva, que tem 7,5 milhões de fãs na rede social.

Octagon Girls

Torcedora do Coritiba será atração no UFC

A modelo e advogada Luciana Andrade é a representante paranaense entre as octagon girls – nome que o UFC dá às conhecidas ring girls – brasileiras. Além dela, Jhenny Andrade e Camila Oliveira são outras duas as responsáveis por passar as placas nos intervalos dos rounds nas edições nacionais do torneio.

O importante, para mim e todos os envolvidos, é promover um evento de qualidade aos fãs desse esporte fascinante que é o MMA."

- Luciana Andrade, modelo e ring girl do UFC.

Natural de Curitiba, Luciana não esconde a felicidade por poder voltar à sua cidade natal. Ainda mais agora, que ela se mudou para os Estados Unidos.

“Ficar próxima do “meu povo” e ver essa cidade tão linda sendo divulgada através do esporte é o diferencial do UFC que acontece no dia 14 de maio”, comemora a torcedora do Coritiba, que promete deixar a rivalidade de lado na Arena da Baixada.

“Sou torcedora do Coritiba, mas entendo que a estrutura do Atlético atende às necessidades do UFC”, admite a octagon girl.

“O importante, para mim e todos os envolvidos, é promover um evento de qualidade aos fãs desse esporte fascinante que é o MMA. Coritiba e Atlético competem no futebol, mas no MMA não existe espaço para esse tipo de rivalidade”, acrescenta a modelo.

Luciana Andrade, Jhenny Andrade e Camila Oliveira.

Textos: Fernando Rudnick. Fotos: Antonio More, Albari Rosa, Daniel Castellano, Hugo Harada, Marcelo Andrade, Pedro Serápio / Gazeta do Povo.