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O Estudiantes conseguiu reação histórica e sagrou-se campeão argentino após 23 anos. A equipe, que estava quatro pontos atrás do Boca Juniors nas duas últimas rodadas, derrotou o rival por 2 a 1 em jogo extra nesta quarta-feira, no estádio do Velez Sarsfield, em Buenos Aires.

Sosa e Pavone marcaram um gol cada e ajudaram o Estudiantes a conquistar a vitória de virada - Palermo abriu o placar. Este foi apenas o quarto título do time comandado pelo ex-volante Simeone nesta temporada.

Um primeiro tempo com características bem argentinas. Jogadas de muita técnica e outras com um certo toque de violência. As mais ríspidas renderam duas expulsões, uma para cada lado. Alvarez e Ledesma trocaram agressões e foram expulsos aos 38 de jogo. Quando jogaram futebol, as chances apareciam. E não demorou muito para Palermo abrir o placar, com 3 de jogo, após receber cruzamento preciso de Palacio.

O goleiro Bobadilla deu sustos na torcida do Boca com algumas saídas de gol em falso, mas salvou a equipe quando ela mais precisou. Como em chute de Pavone nos minutos finais da etapa inicial e que foi desviado por ele antes de tocar a trave.

Salvou também no início do segundo tempo, quando Verón chutou forte no canto direito e o goleiro se esticou todo para fazer a defesa. Só não evitou que Sosa empatasse em cobrança de falta, aos 19 minutos. A barreira não pulou e a bola entrou no ângulo direito.

O gol fez mal à partida. As duas equipes pareciam estar conformadas com o empate e o único lance digno de registro antes dos 35 minutos foi uma bomba de Palermo da entrada da área. Andújar espalmou para escanteio.

Então, coube a Pavone encontrar o remédio para acabar com a apatia da partida. O atacante do Estudiantes aproveitou falha de Cahais, deu um lindo lençol no goleiro Bobadilla e tocou com extrema tranqüilidade de cabeça para o gol, dando o título à sua equipe.

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