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A Federação Paranaense de Voleibol (FPV) anunciou nesta quarta-feira (14) que rompeu parceria com a Paraná Esporte – autarquia ligada à Secretaria de Estado de Educação. Segundo nota oficial divulgada pelo presidente em exercício da FPV, Olegário Stinglin, o acordo de cooperação foi suspenso porque o relacionamento entre a autarquia e as federações seria feito de maneira unilateral e não cumpriria o papel de fomentar o esporte.

No entanto, a mesma nota oficial coloca a não cessão de um ginásio do campus da Paraná Esporte como principal motivo do rompimento. De acordo com o texto, o ginásio – o mesmo que chegou a ser utilizado pela Confederação Paranaense de Ginástica – estaria desativado há pelo menos dois anos e, mesmo com a disponibilidade da Federação em arcar com os custos de recuperação do telhado e de ter conseguido um equipamento para melhorar o piso, não foi emprestado à tempo para ser utilizado pela seleção masculina de vôlei, que fez três amistosos com a Polônia em Curitiba no início do mês.

"Hoje, com uma negativa da Paraná Esporte, a Federação de Voleibol toma posição para reafirmar que o funcionamento da Autarquia é indiferente para o esporte paranaense e não enviará árbitros para a fase regional dos Jogos da Juventude previstos para acontecer já a partir de sexta-feira (17)", diz a nota oficial.

Supreso, o diretor-presidente da Paraná Esporte, Marco Aurelio Saldanha Rocha, afirmou, por telefone, à Gazeta do Povo que ainda não foi informado oficialmente do fim da parceria e explicou a situação do ginásio.

"[O empréstimo do ginásio] está tramitando, tem que passar pela aprovação do governador. Não é nosso ginásio. Amanhã (quinta) quero ver realmente o que aconteceu. Sinceramente não sei. Será que foi por que demorou?" disse o presidente, que fez questão de lembrar que não houve nenhuma demonstração de insatisfação em reuniões recentes com as federações.

Sobre a negativa na participação dos árbitros da FPV nos Jogos da Juventude, Saldanha Rocha lamentou, mas garantiu que não haverá perda para a competição.

"Aos 44 do segundo tempo não temos árbitros para os Jogos da Juventude. Lamento, mas vamos tocar os jogos assim mesmo. Não vai ser nem bom nem ruim. Existem milhares de ligas paralelas na comunidade do esporte", concluiu.

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