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Na semana que vem, após a quarta etapa da Stock Car, o Autódromo de Interlagos será fechado para reformas. Ficará sem atividades por aproximadamente cinco meses – o que não acontece há mais de 35 anos. Tudo isso visando atender às exigências da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para o GP do Brasil de Fórmula 1, a última etapa do campeonato, marcada para o dia 21 de outubro.

Quem passou ontem por Interlagos foi Alan Donnelly, representante de Max Mosley, o presidente da FIA. O motivo da visita foi verificar o cronograma de obras do circuito, que apresentou um atraso.

"Existe, sim, uma defasagem no cronograma que havia sido apresentado à FIA e o Allan veio saber o motivo disso. Mas ele saiu daqui convencido de que tudo o que precisa será feito a tempo", afirmou Tamas Rohonyi, da International Promotions, empresa que promove o GP do Brasil de Fórmula 1.

Caio Luiz de Carvalho, presidente da SP Turis, a administradora do autódromo, afirmou que não existem motivos para alarde. "Na verdade, o atraso no cronograma foi programado. Diz respeito às arquibancadas tubulares. Acabamos mudando o edital para preservar recursos públicos", revelou.

O representante da FIA se mostrou satisfeito. "Confiamos nos promotores do GP do Brasil. O fato é que depois da Copa do Mundo e da Olimpíada, a Fórmula 1 é o maior esporte em nível mundial. Queremos ter a certeza de que tudo será entregue a tempo, e não faltando apenas algumas semanas do GP. Hoje a Fórmula 1 é muito técnica, as equipes são exigentes", explicou Donelly, que avisou. "Vamos acompanhar mês a mês as obras."

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