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Para driblar a chance de apagão durante o Mundial, a Fifa contratou uma empresa para assegurar pelo menos a transmissão dos 64 jogos para todo o planeta. A possibilidade de problemas com energia havia sido levantada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em relatório de abril, que registrava atrasos significativos nas obras do setor em três cidades-sede: Curitiba, Porto Alegre e Manaus.

Mesmo com a reação do Ministério de Minas e Energia, negando o risco de blecaute, a entidade internacional pagou US$ 20 milhões (R$ 44,4 milhões) à empresa escocesa Aggreko. A contratada irá suprir, com geradores a diesel, as necessidades de energia para a transmissão de tevê nas arenas das 12 subsedes e também no IBC, Centro de Transmissão Internacional, instalado no Riocentro. A medida também abastecerá painéis publicitários nos estádios.

A contratação dos serviços de fornecimento de energia para garantir a transmissão era responsabilidade das cidades-sede. A Fifa decidiu assumir os custos, e definir a prestadora do serviço, para evitar o risco de as cidades contratarem fornecedores diferentes, definidos por licitação. "É essencial que tenhamos um poder de transmissão confiável", afirmou Niclas Ericson, diretor de TV da Fifa, em dezembro, quando o acordo com os escoceses foi fechado.

A energia fornecida pelos escoceses vai assegurar o funcionamento de todo o aparato de transmissão – câmeras, microfones, antenas, mesas de edição etc. "É o que chamamos de energia técnica", diz Thiago Moraes, diretor de marketing da Aggreko para a América Latina.

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