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A Renault foi convocada a comparecer ao Conselho Mundial de Esporte a Motor pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) no dia 21 de setembro, em Paris, para responder às acusações de ter causado deliberadamente um acidente no GP de Cingapura do ano passado.

"Os representantes do time (Renault) foram chamados para responder às acusações, incluindo uma infração do artigo 151c do Código Esportivo Internacional, já que o time conspirou com seu piloto, Nelson Piquet Jr, para causar uma batida deliberadamente no GP de Cingapura de 2008, com o objetivo de causar a entrada do safety car para favorecer o outro piloto, Fernando Alonso", diz o site oficial da FIA.

O artigo 151c pune "qualquer conduta fraudulenta ou qualquer ato prejudicial aos interesses de qualquer competição ou ao interesse dos esportes a motor em geral". A punição é extremamente variada, desde advertência e multa até suspensão de corridas e exclusão do campeonato.

Na ocasião, Fernando Alonso tinha feito uma troca de combustível bem cedo, era o último colocado e estava praticamente sem chances na corrida. A batida de Nelsinho Piquet causou a entrada do safety car, perfeita para Alonso, que conseguiu chegar à primeira posição. A ordem teria sido dada pelo chefe da equipe, Flavio Briatore.

"Foi um erro. Tentamos duas estratégias extremas com o Fernando logo no início torcendo por um safety car. Estamos sempre arranhando paredes, e quando você toca um pouco mais forte nelas pode perder o controle. É isso," disse Piquet na época.

No entanto, surgiram suspeitas nos últimos tempos quanto à situação em que a batida de Nelsinho aconteceu. O fato de as acusações surgirem logo depois da demissão de Piquet da Renault levantaram especulações de que o brasileiro seria responsável pelas informações que iniciaram a investigação.

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