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Nelsinho Piquet não sabe o que irá acontecer com ele na equipe Renault depois do GP da Hungria, a 10ª etapa da temporada da Fórmula 1, que será realizada no domingo. "A pressão é tão grande que acho que vou ter um ataque se continuar assim", disse o piloto brasileiro nesta segunda-feira.

Segundo o diretor da Renault, Flavio Briatore, Nelsinho pode mesmo ser substituído pelo francês Romain Grosjean, que é piloto reserva da equipe e está disputando a GP2, no restante da temporada da Fórmula 1. A razão para a substituição são os fracos resultados do brasileiro no campeonato.

Budapeste, então, será a última chance de Nelsinho? "Não sei. Se desejarem que eu passe a piloto reserva e não aceitar, pode ser. Estou cansado de tudo isso, mas não posso me deixar afetar, tem coisa muito pior no mundo", explicou o piloto, filho do tricampeão mundial Nelson Piquet.

Ainda sem pontuar na atual temporada, Nelsinho reconhece que poderia ter feito mais neste ano, mas lembra que, na maior parte das nove provas já disputadas, não dispôs do mesmo equipamento de seu companheiro, o espanhol Fernando Alonso, que é dono de dois títulos da Fórmula 1.

"Vou finalmente ter um carro igual ao do Alonso agora, no fim de semana. O que eu pilotei na Alemanha era sete ou oito décimos de segundo mais lento, segundo a própria equipe", disse Nelsinho, que já viu seu companheiro espanhol somar 13 pontos na temporada, ocupando o 9º lugar.

Foi na etapa de Budapeste que Nelsinho conquistou, em 2006, o melhor resultado de um piloto na GP2, ao vencer as duas provas, largar na pole e ainda estabelecer as melhores voltas nas duas corridas. "A pista não tem nada de especial para mim, é lenta. Mas ano passado fui sexto lá, pode ajudar", admitiu o brasileiro, que está em sua segunda temporada na Fórmula 1.

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