Você se sente decepcionado por não estar no grid da Fórmula 1 em 2009?
Acredito que as coisas acontecem no momento certo. Se não foi possível nesse ano, é porque não era para ser. Durante todo o tempo em que negociei com a Honda, principalmente depois dos testes em novembro, em Barcelona, estive perto da vaga. É difícil dizer o que houve.
Mas o importante é que aproveitei a chance que recebi e mostrei que tenho potencial para ganhar uma oportunidade. Respeito a decisão do Ross Brawn (proprietário da nova Brawn GP), que preferiu manter uma dupla (Rubens Barrichello e Jenson Button) que já conhecia num ano de mudanças importantes no regulamento, mas me considerava preparado para o desafio.
Você chegou a negociar com outras equipes?
Tive contatos com quase todas as equipes, porém nos últimos meses vinha trabalhando na opção Honda. Entre aquelas que demoraram mais para fechar com os pilotos, a Toro Rosso foi descartada quando colocou a questão financeira como prioridade na negociação. Não gostaria de correr por uma equipe que nem pretendia fazer um teste para avaliar minhas condições. Além disso, nem em sonhos contava com a verba de patrocínio que eles pediam.
Onde você corre em 2009?
Gostei do carro do DTM. E estou analisando as possibilidades com cuidado, porque não pretendo correr por correr em qualquer categoria que seja. Tudo tem de estar atrelado a um projeto que tenha a Fórmula 1 como objetivo final.
Você acredita que pode estar na Fórmula 1 em 2010?
Sem dúvida, é nesse sentido que continuo me mexendo. A Fórmula 1 sempre foi meu objetivo e vou fazer de tudo para alcançá-lo.
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