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Grande novidade da temporada, o Kers (Sistema de Recuperação de Energia Cinética) não será utilizado por todas as equipes na primeira prova do Mundial. Apenas Ferrari, Renault e McLaren confirmaram antecipadamente a instalação do dispositivo.

A BMW foi a primeira a anunciar que seu Kers estava pronto. Porém, segundo o diretor esportivo da equipe, Mario Theissen, o uso será analisado a cada corrida. "Depende da necessidade de cada piloto e cada circuito, pois é um problema para a distribuição de peso e para os pneus traseiros", explica. A tendência é o sistema ser mais usado nas pistas de alta velocidade, que não é o caso de Melbourne.

Veio do boxe da BMW, aliás, a imagem que simbolizou a dificuldade de desenvolvimento do Kers: o forte choque tomado por um mecânico ao encostar no carro, devido ao isolamento deficiente da engenhoca. Chamou a atenção também os saltos dados pelos pilotos para fora dos carros, pensando em evitar choques. "Quando você para, não custa nada saltar em vez de colocar um e outro pé para fora. Mas é algo que não me preocupa", minimizou Nelsinho Piquet.

A Ferrari decidiu usar o Kers mesmo após os problemas de resfriamento do sistema nos testes. "Se pesarmos tudo, temos de usá-lo. É uma peça superimportante, pode fazer a diferença. Temos a possibilidade, se tiver um problema, de desligá-lo e continuar", adianta Felipe Massa.

Toyota, Red Bull, Toro Rosso, Williams e Brawn devem adiar a estreia do equipamento. Equipe de menor orçamento, a Force India programa estreá-lo apenas na quinta etapa, na Espanha (10/5). (NF)

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