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Zagueiro Antônio Carlos lamenta um dos 44 gols sofridos pelo Atlético no Nacional: jogador diz que alto número de gols sofridos dentro da área é normal para qualquer clube. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Zagueiro Antônio Carlos lamenta um dos 44 gols sofridos pelo Atlético no Nacional: jogador diz que alto número de gols sofridos dentro da área é normal para qualquer clube.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Atleticanas

Escalação

Caso não tenha nenhum problema médico no elenco durante o treinamento de hoje pela manhã no CT do Caju, o técnico Geninho deve mandar a campo amanhã o seguinte time para enfrentar o Cruzeiro: Galatto; Rhodolfo, Antônio Carlos e Gustavo Lazzaretti; Renan, Valencia, Julio dos Santos, Ferreira e Netinho; Geílson e Rafael Moura.

Alteração

A CBF anunciou ontem mudanças na tabela do Brasileiro por causa do horário de verão. Três partidas do Furacão foram alteradas. O time encara o Sport, no feriado do dia 2 de novembro, às 17 horas, e não mais às 16 h. O duelo com o Figueirense (8/11) passou para as 18h30. Já o jogo com o Vitória (16/11) será às 19h10.

Posse

O Atlético confirmou para o próximo dia 3 de novembro, às 18h30, no teatro Paulo Autran (Shopping Novo Batel), a posse dos novos membros do Conselho Deliberativo do clube.

  • De onde os gols foram marcados

Analisando os números da fraca campanha do Atlético no Brasileiro, um aspecto salta aos olhos: dos 44 gols sofridos pelo time, 41 (ou 93%) foram de dentro da área, na cara do goleiro Galatto – 30 com os pés, sendo 8 de pênalti e 11 de cabeça. Ao lado do desempenho da linha de frente, pior ataque do campeonato com apenas 29 bolas na rede, e do fato de o Furacão ter perdido 13 de seus 15 jogos como visitante, o levantamento ajuda a explicar a 19ª colocação do Rubro-Negro na classificação.

Há tempos a defesa tem tirado o sono dos atleticanos. Desconsiderando as improvisações, oito atletas já passaram pelo setor neste Nacional (Alex Fraga, Antônio Carlos, Danilo, Gustavo Lazzaretti, Gustavo, Leandro, Rafael Santos e Rhodolfo), sem que ninguém obtivesse sucesso na tentativa de colocar a zaga nos eixos.

A Gazeta do Povo reviu todos os gols sofridos pelo clube na competição. Erros de posicionamento e falhas individuais colaboraram decisivamente para que os atacantes adversários não tivessem tanto trabalho para furar a retranca rubro-negra.

A pesquisa apontou ainda que o lado esquerdo, normalmente ocupado pelo prata da casa Rhodolfo, é a região mais crítica da defesa. No total, 15 gols (36,5%) saíram por aquele setor, o que, de certa forma, alivia a pressão em cima do antigo titular Danilo. Perseguido pela torcida devido a seguidos erros, o jogador perdeu a posição, reclamou e foi afastado do elenco por motivos disciplinares.

Peça-chave no esquema tático do técnico Geninho, o experiente Antônio Carlos não vê relação entre a estatística e a condição técnica do sistema defensivo. "Isso é normal e pode ser explicado, já que é muito mais difícil se fazer gol de fora da área. Se você fizer o mesmo levantamento em outros clubes, os números serão parecidos", ressalta o zagueiro, escalado com freqüência como o homem da sobra no esquema com três defensores.

Precisando urgentemente de pontos para escapar da zona de rebaixamento, o Furacão estreará um novo trio de proteção a Galatto na partida de amanhã, às 18h20, contra o Cruzeiro, na Arena. Recuperado de uma lesão na coxa esquerda, Rhodolfo retoma a titularidade, em substituição a Gustavo Caiche, suspenso. Ao seu lado, Antônio Carlos e Gustavo Lazzaretti. "Estou animado para tirar o time desta situação chata. Temos de jogar com seriedade, marcar firme, colar nos caras. Não dá para deixá-los tabelar. Precisamos de força de vontade e muita raça", crava Rhodolfo.

Os beques estão animados com a possibilidade de parar um dos times que mais finalizam no campeonato. E, de quebra, acabar com a história de que todo mundo entra sem fazer cerimônia na "cozinha" atleticana. "O espírito tem de ser outro. É o jogo da superação, de cada um dar um pouco mais", prega Antônio Carlos.

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