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O atacante Júlio César, um dos destaques do Atlético ontem, comemora o segundo gol na fácil vitória contra o Engenheiro Beltrão | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
O atacante Júlio César, um dos destaques do Atlético ontem, comemora o segundo gol na fácil vitória contra o Engenheiro Beltrão| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Atlético comemora 85 anos em meio a processo de redemocratização

"O Atlético voltou a ser dos atleticanos". A frase é repetida à exaustão por gente historicamente ligada ao Rubro-Negro e selecionada pela Gazeta do Povo para comentar o aniversário de 85 anos do clube, completados hoje. Faz sentido. O Furacão irá celebrar a data nos braços do seu povo, com uma missa de ação de graças, às 19 horas, na Arena, e, na sequência, com jantar no Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade.

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Arena e receita na pauta do Rubro-Negro

Um olho no presente e outro no futuro. É assim que o Atlético comemora 85 anos. O clube tem questões importantes para resolver nos próximos dias. A primeira delas, a conclusão da Arena. No caso de Curitiba ser confirmada pela Fifa como subsede da Copa de 2014, em maio, os rubro-negros ganharão um estádio que segue à risca todas as normas internacionais. Do contrário, terão de tirar da gaveta um projeto mais modesto. O dinheiro para a obra ainda não existe. A diretoria conta com uma provável linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ainda em fase de estudos.

Outro ponto importante é a geração de receita. Uma saída encontrada foi o lançamento nesta semana do Cecap – Centro de Reabilitação do Atleta Profissional. A estimativa é que a utilização do novo departamento médico, patrocinado por sete empresas da área de saúde, implique uma economia anual estimada em R$ 1 milhão. O clube, contudo, encontra dificuldade para revigorar outra importante fonte de lucros. Desde a saída da Kyocera, há quase um ano, o Atlético não encontra um patrocinador para o uniforme. (CEV)

Atlético 4 x 1 Engenheiro Beltrão - A conquista da primeira fase do Estadual foi facilmente confirmada ontem: vitória do Atlético por 4 a 1 sobre o Engenheiro Beltrão. O resultado na Arena põe fim a uma série de três jogos com derrotas do Rubro-Negro (Cianorte, amistoso contra o Dallas e Paranavaí) e reanima o time para a segunda fase do Estadual.

Frente ao Aereb, o objetivo era mesmo apenas recuperar o embalo das 11 rodadas iniciais do Paranaense, em que os comandados de Geninho permaneceram invictos. O primeiro posto do turno já estava praticamente sacramentado pela larga vantagem sobre o Coritiba no saldo (11 gols de vantagem).

Agora, o Furacão já tem a certeza de que terá dois pontos extras no octogonal decisivo. No entanto, os mandos de campo para as "finais" só serão decididos em julgamento que ocorre hoje à tarde no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) – a cúpula da Baixada pede o cumprimento do supermando, na discussão que envolve o polêmico artigo 9º do regulamento.

"O Geninho pediu bastante empenho para a gente nesse jogo. Queríamos uma vitória convincente para trazer o torcedor para o nosso lado no octogonal", comentou o lateral-direito Alberto, um dos destaques da partida no seu retorno à equipe titular, após quase um mês afastado por lesão.

Dentro de campo, se a apresentação de ontem não foi tão excepcional, pelo menos alguns pontos fortes atleticanos reapareceram. Netinho deu duas assistências (para Chico, que marcou com a ajuda da mão, aos 28/1º, e Júlio César, aos 33/1º) e Renan teve atuação destacada, especialmente no lance do terceiro gol dos mandantes (anotado por Lima, aos 33/2º).

Com o triunfo assegurado, o Atlético relaxou. O sossego foi tamanho que Thomas, do Beltrão, quase não teve marcação para descontar de cabeça, aos 39/2º. Porém, como a equipe do interior estava livre do rebaixamento pelos outros resultados, o Aereb também parou e Wallyson fechou o resultado (4 a 1), aos 47/2º.

"Agora começa outro campeonato. Cumprimos apenas o primeiro objetivo que era terminar essa fase em primeiro", alertou Renan, que não atua na abertura da próxima etapa por ter recebido o terceiro amarelo. Se a tabela inicialmente divulgada pela Federação prevalecer, os atleticanos estreiam contra o Paranavaí, fora de casa.

Hoje, além de um dia decisivo nos tribunais, é a data de aniversário de 85 anos do Rubro-Negro. O clube deu de presente à torcida um reforço: o meia-atacante Wesley, de 21 anos, ex-Santos, que está desde ontem em Curitiba.

"Quando começou a jogar, foi badalado como Neymar. Para o Campeonato Paranaense deve (novos reforços) ficar por aí", adiantou o técnico Geninho.

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Em Curitiba

Atlético

Galatto; Rhodolfo, Antônio Carlos e Chico; Alberto, Jairo, Renan, Marcinho (Wallyson) e Netinho (Márcio Azevedo); Júlio César (Julio dos Santos) e Lima

Técnico: Geninho

Engenheiro Beltrão

Spada; Beá (Ângelo), Diogo, Thiago Sena e Betinho (Madjer); Thomas, Alemão (Gonzalo), Eurico e Safira; Dagol e Fred

Técnico: Rodrigo Casca

Estádio: Arena da Baixada. Árbitro: Jarbe Cassou. Amarelos: Safira (E); Renan e Marcinho (A). Gols: Chico (A), aos 28/1º, e Netinho (A), aos 33/1º; Lima (A), aos 30/2º, Thomas (E), aos 39/2º, e Wallyson (A), aos 47/2º. Público pagante: 9.518 (10.382 no total). Renda: R$ 104.885,00

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