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Walter foi o principal alvo dos protestos da torcida. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Walter foi o principal alvo dos protestos da torcida.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O Atlético encara o Flamengo, nesta quarta-feira (23), às 21h30, em Juiz de Fora, no momento mais delicado da equipe na temporada. Uma vitória no jogo único da semifinal da Primeira Liga ganhou ainda mais importância diante da pressão a que os jogadores estão submetidos.

A derrota por 2 a 0 no Atletiba do último domingo (20), em plena Baixada, fez alguns torcedores perderem de vez a paciência. Na tarde desta terça-feira (22), um grupo de atleticanos preparou uma emboscada ao ônibus dos atletas durante o caminho para o Aeroporto Afonso Pena. Na saída do CT do Caju e também na rodovia, carros interceptaram o veículo do clube. Os torcedores soltaram rojões e xingaram os jogadores.

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No aeroporto, o clima também foi de hostilidade. A equipe não embarcou pelo saguão, para fugir dos protestos, mas não escapou da ira dos rubro-negros: “Eiro, eiro, eiro, time de pipoqueiro” e “Vamos correr, vamos suar, senão o bicho vai pegar” foram alguns dos gritos entoados. Uma janela do ônibus do clube teria sido quebrada por uma pedrada.

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Individualmente, o atacante Walter foi o grande alvo. Depois de uma longa negociação até a renovação de seu contrato ser efetivada em janeiro , a temporada do camisa 18 é decepcionante. Ele ainda não balançou a rede em 2016 e, após o revés diante do Coxa, deu razão aos xingamentos vindos das arquibancadas.

“Nosso time tem de se cobrar mais um pouco. O torcedor está certo em cobrar bastante. Eu vou sair dessa fase. A torcida me cobrou e eu tenho de fazer os gols para eles voltarem a me aplaudir”, declarou.

O Atlético venceu apenas um dos últimos sete jogos no Paranaense, no qual ocupa a quinta colocação. Na Primeira Liga, vem de uma derrota para os reservas do Cruzeiro, o que fez com que o time perdesse a chance de jogar a semifinal na Arena.

Na véspera do duelo decisivo com o Flamengo, o atacante Pablo também cobrou uma nova postura da equipe. “Temos de mudar a atitude. Quem entrar, tem que dar o melhor porque nosso objetivo é ser campeão”, disse.

O técnico Paulo Autuori, apenas há três jogos no comando do Furacão, sabe que o caneco no torneio regional é a melhor forma de acabar com a crise nesta primeira parte da temporada. “Estamos a dois jogos do título. Se ganharmos a competição, vai ser bom”, afirmou.

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