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Desfile da Gucci na Semana de Moda de Milão | REUTERS/Alessandro Garofalo
Desfile da Gucci na Semana de Moda de Milão| Foto: REUTERS/Alessandro Garofalo

Manoel é a única dúvida no Furacão

O treino do Atlético na manhã de hoje vai definir se o zagueiro Manoel estará entre os titulares para o confronto com o Ceará, amanhã, às 15 horas, no Ecoestádio.

Recuperado de uma torção no tornozelo esquerdo depois de 20 dias entregue ao departamento médico, ele voltou aos treinamentos nesta semana e já tem o aval do técnico Ricardo Drubscky para reassumir uma vaga na equipe titular.

Só que a participação dele na partida depende exclusivamente de suas condições físicas. "A decisão fica para amanhã [hoje]. Mas, se ele estiver 100%, vai para o jogo", garantiu o treinador, que sacará Naldo caso Manoel seja confirmado.

Essa será a única altera­­ção em relação ao time que perdeu para o Goiás na última rodada. "Não vejo mo­­tivos para mudanças", sen­­tenciou Drubscky.

O lateral-esquerdo Pedro Botelho estreou pelo Atlé­­tico, na 17.ª rodada da Série B, diante do ASA (14/8), em Paranaguá. Desde então, o soteropolitano de 22 anos não deu chance alguma para os concorrentes tirarem a vaga dele na canhota. Com atuações convincentes e fundamentais em alguns triunfos rubro-negros, com assistências e gols, é novo dono de uma posição carente no Furacão há um bom tempo.

"Tenho amigos no Fi­­gueirense que disseram ‘esse menino vai te ajudar muito’. Isso antes mesmo de eu assumir [como treinador]. Sabíamos do potencial dele. E ele chegou, já foi para a ‘arena’ e tem se dado bem. Então, é uma felicidade ver que o jogador veio, bateu no peito, vestiu a camisa e está aí como jogador do Atlético e agradando", chancelou o técnico Ricardo Drubscky.

O discurso do comandante é baseado nas nove partidas do atleta, nas quais contabilizou dois gols e quatro assistências. A primeira bola na rede foi no clássico diante do Paraná, na última partida do primeiro turno. Mas o que tem chamado a atenção do treinador é o vigor físico do lateral e sua participação nas jogadas ofensivas. Tanto que é o líder de assistências do time na Série B, com quatro passes para gol – empata com Elias nesse quesito.

Botelho chegou com relativo atraso ao Rubro-Negro. Ele é uma das "crias" do ex-diretor de futebol Sandro Orlandelli e desembarcou no CT do Caju somente depois da saída do dirigente. O compromisso com o Arsenal (ex-clube dele), no entanto, já estava assumido e não tinha mais volta.

Bom para o jogador, que enfim poderia defender um clube em definitivo – ele nem sequer jogou pelo Arsenal porque a equipe não conseguiu visto de trabalho. "Espero que este seja meu último ano emprestado", disse, nos idos de 2009, na apresentação no Celta de Vigo. A explicação está no fato de que ele pulou de empréstimo em empréstimo durante os cinco anos em que esteve na Europa, desde que lá chegou com 17 anos, em 2007. Defendeu Salamanca, Celta de Vigo, Cartagena, Rayo Vallecano e Levante. Agora, tem contrato até o fim de 2015 com o Rubro-Negro.

Com tantas idas e vindas, além de ser desconhecido no Brasil por ter saído muito jovem, teve de superar a desconfiança do então técnico Jorginho, que comentou na época que não conhecia o jogador e que ele perdia a concorrência para Wellington Saci, Heracles e Bruno Costa. Só que as lesões de Saci e de Bruno Costa, aliadas à suspensão de Heracles, catapultaram Botelho ao time titular – de onde não saiu mais.

Por isso Drubscky cita o ‘ex-nômade’ como um exemplo a ser seguido. "Espero que os outros [jogadores] cheguem nesse nível de atuação rapidamente, porque precisamos de um Atlético completo e bastante forte."

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