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Dellatorre começou como titular em três partidas, marcou dois gols e se consolidou como referência do ataque | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Dellatorre começou como titular em três partidas, marcou dois gols e se consolidou como referência do ataque| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo
  • O Goiás apostou na marcação e ocupação dos espaços para parar o Rubro-Negro: tática deu certo parcialmente

A vitória de ontem sobre o Goiás por 2 a 0 não apenas jogou o Atlético para a parte de cima da tabela como também consolidou o time como um dos principais ataques do Brasileirão. Com 20 gols marcados até aqui (8 na gestão Vagner Mancini, em quatro jogos), só não tem a ofensiva mais positiva que a do Cruzeiro, que balançou as redes adversárias em 23 oportunidades.

No campeonato, o Furacão saiu no zero somente em uma partida – contra o Coritiba, quando perdeu de 1 a 0. Em todas as outras, deixou o recado para o adversário. Aliás, em 8 das 11 rodadas, fez pelo menos dois gols.

E o ataque tem um personagem central. O principal matador da equipe é Éderson, com seis gols – só perde na conta para Maxi Biancucchi (Vitória) e William (Ponte Preta) e fica empatado com Alex (Coritiba). O jogador começou arrasador o campeonato, ao marcar contra o Flamengo (duas vezes) e nos dois jogos seguintes, diante de Ponte Preta e Vitória. Depois disso, foi para o banco de reservas. E agora tem sido a opção de segundo tempo. Deu certo contra Atlético-MG e Goiás, quando balançou a rede.

"O Éderson tem se tornado um jogador decisivo para as partidas. Às vezes não entra como titular, mas não significa que é carta fora do baralho", garantiu Mancini, que tem optado por Dellatorre como jogador de frente.

E o próprio Dellatorre tem demonstrado que merece ser o titular. Em três partidas pelo Brasileirão, fez dois gols, inclusive o que abriu o caminho da vitória de ontem diante do Goiás. Na análise de Mancini, o jogador ainda está se acostumando ao Atlético, mas tem evoluído nos jogos.

O treinador não quer que esse empenho do sistema ofensivo pare. O segredo é não achar que a pontaria afiada vai sempre garantir as vitórias. "Não podemos permitir que os jogadores sintam-se numa zona de conforto. Temos de saber usar o lado mental para que sigam sendo guerreiros como vimos hoje [ontem]", completou Mancini.

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