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Everton é o segundo maior finalizador do Furacão, com 23 arremates, e maior driblador do time na competição | Daniel Castellano/ Gazeta do Povo
Everton é o segundo maior finalizador do Furacão, com 23 arremates, e maior driblador do time na competição| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Retorno

Após dois meses parado devido a uma lesão no joelho esquerdo, o volante Deivid voltou a treinar ontem no CT do Caju e pode ficar à disposição para a partida de amanhã, às 21 horas, contra o Bahia, na Vila Capanema.

Sorteio

O Atlético conhece hoje, ao meio-dia, seu adversário nas oitavas de final da Copa do Brasil. O sorteio terá dois blocos, um com participantes da Libertadores e os melhores ranqueados da CBF, e outro com quem avançou no torneio. Os possíveis rivais do Furacão são Fluminense, Corinthians, Vasco, Grêmio, Inter, Flamengo, Palmeiras ou Atlético-MG.

Revelação do Paraná nas temporadas 2007 e 2008, Everton precisou voltar para a cidade em que surgiu para reencontrar o bom futebol. O meia é a referência da campanha de recuperação do Atlético no Brasileiro, uma escalada da zona de rebaixamento para a oitava posição em apenas três rodadas.

"Nada melhor do que retornar a Curitiba, cidade que me identifiquei desde cedo. É a cidade da família da minha esposa, onde temos muitos amigos e nos sentimos bem. Isso, é claro, influencia dentro de campo", comentou o jogador via sua assessoria de imprensa pessoal. Nascido em Nortelândia-MT, Everton se mudou para a Curitiba com 13 anos.

O meia de 24 anos só não disputou, por suspensão, uma partida no Brasileiro – foi titular em todas as outras. No último domingo, deu assistência para Dellatorre abrir o placar contra o Goiás. Na quarta-feira anterior, diante do Atlético-MG, fez o gol de empate na vitória de virada por 2 a 1. O camisa 22 é o segundo maior finalizador da equipe, com 23 arremates, e maior driblador do 11 de Vagner Mancini, com 16 tentativas bem-sucedidas.

A regularidade de hoje, contudo, há tempos não aparecia na vida do jogador. Após despontar na Vila Capanema, Everton foi vendido à empresa Traffic, que o emprestou ao Flamengo. No Rio, mesmo sem ser titular, conquistou o Carioca e o Brasileiro de 2009.

No ano seguinte, teve proposta para defender o alemão Bayer Leverkusen. Parou mesmo no Tigres do México, onde operou o ombro direito e não se adaptou. Em 2011, Everton foi emprestado ao Botafogo, sem destaque. Passou a temporada seguinte no futebol asiático antes de reencontrar a boa fase no CT do Caju, junto com o próprio time.

"Antes da reação [o Atlético saltou da zona de rebaixamento para a oitava posição em três rodadas] ele me falava: pai, nosso time é bom e vai surpreender muita gente", diz Evandro Silva, pai do jogador.

Antes de desembarcar na Baixada, por pouco ele não acabou no Coritiba. No final do ano passado, quando o contrato de empréstimo de Everton com o Samsung Bluewings, da Coreia do Sul, chegava ao fim, o pai do jogador recebeu uma ligação do Coxa, que estava prestes a negociar Everton Ribeiro com o Cruzeiro e já pensava em um substituto.

"O vice-presidente do Coritiba [Paulo Thomaz de Aquino] me ligou e falou do interesse. Ainda não tínhamos nada com o Atlético. Mas depois não entraram mais em contato", revela Evandro, que gerencia a carreira do filho ao lado do ex-jogador Carlos Jatobá.

O Rubro-Negro, então, entrou na jogada e acertou a cessão do atleta por um ano com o mexicano Tigres, com opção de compra estipulada.

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