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Cocito na decisão da Libertadores em 2005: para o ídolo, falta raça ao atual time do Atlético. | RODOLFO BUHRER/Gazeta do Povo
Cocito na decisão da Libertadores em 2005: para o ídolo, falta raça ao atual time do Atlético.| Foto: RODOLFO BUHRER/Gazeta do Povo

Ídolo do Atlético, o ex-volante Cocito se emocionou com a lembrança da torcida na última quarta-feira (23), que cantou o nome de todos os campeões brasileiros de 2001 antes da vitória por 1 a 0 sobre o Brasília pela Copa Sul-Americana. A manifestação foi uma maneira que os atleticanos encontraram de cobrar o atual elenco, que já não vence há cinco jogos no Brasileirão e está cada vez mais longe do G4.

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Para Cocito, ídolo marcado pela raça e entrega em campo, as cobranças da torcida são justificadas. “O time do Atlético tem de voltar a colocar o chinelo da humildade”, cobra. Segundo o ex-volante, o fato de a equipe ter vindo de um Torneio da Morte no Estadual fez que com que o time do técnico Milton Mendes iniciasse o Brasileirão com humildade, razão dos bons resultados que conquistou.

“Quando você acha que as coisas estão muito bem, acaba perdendo a concentração. É um descuido. Às vezes tem até um pouco de soberba, de achar que já ganharam algo. Mas esses jogadores ainda não ganharam nada de significativo no Atlético. Eles têm muito o que provar”, diz o ex-jogador, que conquistou oito títulos com a camisa rubro-negra, além do vice da Libertadores de 2005.

Ainda segundo Cocito, o caminho para o elenco atleticano voltar a apresentar bom desempenho e se recuperar da derrota no Atletiba passa por voltar a demonstrar raça. “É a primeira coisa que você tem de ter para jogar futebol. O mínimo que um jogador tem de fazer é dar o sangue. Isso é uma obrigação e a gente vê que nem todos seguem isso”, complementa o ídolo.

Cocito é tão identificado com a torcida atleticana que recentemente um torcedor chegou a tatuar a imagem dele erguendo a taça do título brasileiro de 2001.

Novamente na Arena, o Furacão volta a campo em busca de reabilitação na Série A no próximo domingo (27), quando recebe a Ponte Preta na Baixada, às 11 horas.

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