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Harrison corre após marcar o gol da vitória sobre o Maringá: meia luta para reconquistar espaço no Atlético | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Harrison corre após marcar o gol da vitória sobre o Maringá: meia luta para reconquistar espaço no Atlético| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Convocação

O Atlético convocou reunião extraordinária do Conselho Deliberativo para o dia 17 deste mês, às 19 horas, no Bourbon Curitiba Convention Hotel. Dois assuntos estão na pauta.

O primeiro é a oneração da Arena para complementação do financiamento para as obras da Copa do Mundo. Além disso, será proposta a extensão por mais um ano do mandato da gestão atual (caso seja aprovada, a decisão precisará ser ratificada pela Assembleia Geral de Sócios).

Aos 21 anos, meia Harrison tenta recuperar o tempo perdido no Atlético. Autor do gol da vitória nos acréscimos sobre o Maringá, na última quinta-feira, o jogador já foi considerado o principal talento de sua geração no CT do Caju. Imaturo e sofrendo lesões em sequência, foi parar no ‘limbo’ atleticano desde a metade de 2012. Passado que o garoto tenta deixar para trás com ajuda de Petkovic no sub-23.

O baixinho de 1,63 m foi integrado ao time comandado pelo sérvio na semana da estreia no Paranaense (19/1), contra o Prudentópolis. Até então, Harrison treinava no terceiro plantel atleticano – não estava nos planos nem de Miguel Ángel Portugal nem do próprio Pet.

O diretor de futebol Antônio Lopes foi quem sugeriu uma nova chance para o meia, totalmente desconhecido para o treinador novato. "Tive informações de que foi um bom jogador, talentoso. O que ele me mostrou nos treinamentos, além da técnica, foi a vontade de recuperar alguma coisa que deixou de fazer lá atrás", elogiou o comandante, após ver o pupilo estufar a rede em um belo chute de fora da área no Ecoestádio.

A dedicação em campo é a principal questão que Harrison deixou em branco no passado. Dono de técnica diferenciada, ele acreditava que seria possível se tornar um jogador importante apenas com sua habilidade. Não corria o suficiente quando a equipe precisava marcar e, assim, foi perdendo a confiança de quem escala.

No ano passado, jogou parte do Estadual com o técnico Arthur Bernardes, mas já havia sido barrado no segundo turno, época da reação do time. Em 2012, chegou a ser aproveitado por Juan Ramón Carrasco no time principal, só que não teve sequência na Série B após lesionar a coxa direita.

"Ele está se dedicando, o que talvez não tinha feito antes, quando estava jogando", admite o empresário do atleta, Pablo Miranda. "No ano passado, passou três meses emprestado na Ferroviária-SP, mas se machucou e apenas jogou no final do contrato. Acabou ficando no limbo do Atlético. Tivemos uma conversa séria e ele botou na cabeça que iria jogar, que era sua última oportunidade", completa Miranda.

Para reaparecer, entretanto, Harrison teve de ser paciente. Foram sete rodadas só assistindo aos companheiros até ser aproveitado no duelo contra o Arapongas. O reencontro com a torcida veio com boa atuação e direito a assistência para Crislan.

A partir daí virou substituição obrigatória no segundo tempo e ganhou uma nova perspectiva no CT do Caju. "Tudo que ele está conquistando é pelo trabalho, não dei [chance] para ele. Ele veio e buscou, acreditou. Está aqui ajudando o time porque fez todo o trabalho que tinha de fazer", fecha Petkovic.

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