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Campeão brasileiro pelo Atlético em 2001, Edilson Thiele  pode fazer parte do conselho gestor se sua chapa vencer. | Antonio Costa / Gazeta do Povo
Campeão brasileiro pelo Atlético em 2001, Edilson Thiele pode fazer parte do conselho gestor se sua chapa vencer.| Foto: Antonio Costa / Gazeta do Povo

Grupo surge como quarta via

O grupo de torcedores “Coração Atleticano” anunciou na última sexta-feira (16) a pretensão de concorrer às eleições do Atlético. Seria a terceira chapa de oposição para tentar tirar Mario Celso Petraglia ou o candidato do presidente do comando atleticano.

O empresário Louremar Ribeiro é quem está no comando do grupo, que ainda não definiu candidatos e está atrás de apoiadores para ser a via mais independente da oposição.

Além do grupo “Coração Atleticano” e o grupo de Gaede, a chapa “Democracia Atleticana”, que tem o conselheiro dissidente Judas Tadeu Mendes e o ex-presidente José Carlos Farinhaki como líderes, também quer estar na disputa.

Petraglia ainda não confirmou se tentará a reeleição ou se indicará um candidato que represente a situação na eleição. (ELK)

O ex-coordenador médico do Atlético, Edílson Thiele, pode ser o grande trunfo de uma das chapas de oposição para a eleição do Rubro-Negro, prevista para dezembro. Campeão brasileiro em 2001 pelo Furacão, o médico deve fazer parte do conselho gestor, caso sua chapa vença, ao lado do ex-presidente Guivan Bueno, dos advogados Diogo Fadel Braz e Fernando Munhoz, além do engenheiro Júlio Araújo.

O também advogado Henrique Gaede será o candidato ao conselho deliberativo. A chapa deve ser confirmada ainda esta semana.

O estatuto do Furacão prevê que o pleito eleja o presidente do Conselho Deliberativo, que dois dias após a homologação do resultado, se reúne para escolher os membros do Conselho Administrativo. Por esse motivo, e pela dificuldade em encontrar um nome de consenso, o grupo de Gaede deve optar pela indicação destes nomes. Dentre eles sairá o novo presidente atleticano.

Thiele não quis dar muitos detalhes sobre a formação do grupo, mas garantiu estar empenhado em ajudar o clube. “Ainda estamos fazendo reuniões e tentando formar sempre um grupo forte e único. O importante é o bem do Atlético, independente de quem esteja concorrendo. Estou trabalhando, sim, para a oposição recuperar o velho Atlético”, afirma.

Antes de optar pela formação do quinteto, o grupo já havia sondado para candidato Guivan Bueno, ex-presidente do Conselho Deliberativo do clube em 2001, ano do título brasileiro, além do ex-jogador e atual vereador Paulo Rink (PR) e João Alfredo Costa Filho, ex-vice-presidente da atual gestão Mario Celso Petraglia. As questões pessoais de cada um, aliadas à repercussão da indicação de seus nomes, fez o grupo recuar.

Além de postar em Thiele como um puxador de votos, o grupo conta ainda com o apoio de ex-presidentes como Ademir Adur, Ênio Fornéa, Marcos Coelho e Valmor Zimermann. O grupo apostou em nomes novos e apoios de peso para tentar vencer as eleições que perderam em 2011, quando Diogo Fadel Braz era o escolhido para enfrentar Petraglia.

No G5 da oposição atleticana está o engenheiro Júlio Araújo, dono da construtora Arce. Ele foi o responsável pela construção do anel inferior da Arena da Baixada em 2008/2009 e um dos conselheiros que confrontaram Petraglia durante as discussões para a reforma recente da Arena. O advogado e ex-conselheiro Fernando Munhoz, que também coordena a campanha, completa o grupo.

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