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A derrota por 1 a 0 para o Ceará, em Fortaleza, e a posição incômoda na classificação – é o 13.º colocado com sete pontos, a mesma pontuação do Guarani, que abre a zona de rebaixamento – escancarou a necessidade de o Atlético reforçar o elenco. Pelo menos essa é a avaliação do meia Paulo Baier e do técnico Ricardo Drubscky. "Quero reforços de qualidade, que deem descanso aos garotos", ressaltou o treinador.

Baier, que perdeu um pênalti na partida no Nordeste, foi ainda mais explícito no pedido, cobrando a chegada de "gente experiente". "Acho que a equipe pecou na juventude, [o trabalho] vai ser bom para daqui a dois ou três anos, mas para agora esperamos que seja possível rever isso", cravou o jogador de 37 anos.

A diretoria rubro-negra, porém, trabalha com cautela – e em silêncio absoluto. Para o Brasileiro foram contratados apenas o goleiro Weverton (ex-Portuguesa), o volante Alan Bahia (voltou de empréstimo do Goiás) e os atacantes Fernandão (ex-Palmeiras) e Tiago Adan (ex-Arapongas). Na contramão, os dirigentes parecem mais concentrados em resolver duas pendências dentro do elenco: as saídas do equatoriano Guerrón e do uruguaio Morro García.

Vice-artilheiro do time na temporada com 12 gols, 3 a menos que Bruno Mineiro, Guerrón tem proposta do futebol da China. Já Morro García, encostado e sem espaço no clube, despertou o interesse do Grasshopper, da Suíça.

Quem já deixou o Furacão foi Léo Mineiro. O atacante, que estava na equipe sub-23, foi anunciado como reforço do Ipatinga (MG).

A lentidão, contudo, já incomoda Drubscky. "Ainda não conheço todo o potencial que esse time pode dar. O presidente [Mario Celso Petraglia] e a diretoria estão conscientes, precisamos de reforços para essa competição. Nossas discussões apontam que temos tanto a possibilidade de complemento como a de substituição de jogadores", alertou.

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