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A pouco mais de dois meses para o fim da Segundona, com 13 jogos pela frente, o Atlético tem um trunfo significativo para arrancar e deixar para trás os concorrentes diretos pelo acesso à elite. Entre os oito primeiros colocados, é o time mais descansado, com os jogadores que, na média, estiveram menos tempo em campo nesta temporada – o levantamento é baseado nos 11 titulares de cada clube na 25.ª rodada.

No caso atleticano, são 22.376 minutos ao todo, ou 2.034 por jogador. Ou seja, uma média de pouco mais de 22 jogos por atleta no ano. Na comparação, o Goiás é o oposto perfeito, com 36 partidas para cada jogador. Minutos que, nesse momento crítico de definição de vagas, podem fazer toda a diferença a favor do Furacão.

"É uma vantagem clara para o Atlético. Se depender disso, o Atlético sobe [para a Primeira Divisão]", analisa o professor de fisiologia da UFPR, Sergio Gregorio. "Quanto mais o atleta joga durante o ano, maiores são as chances de lesão na reta final. O número excessivo de jogos impede que o jogador se recupere plenamente de um jogo para o outro e isso vai deteriorando a forma física do atleta", explica.

O próprio elenco atleticano é prova de que quantidade de jogos é inversamente proporcional a rendimento. Os principais destaques rubro-negros nas últimas rodadas são justamente quem menos esteve em campo em 2012. O atacante Marcelo é o menos desgastado, com 1.235 minutos no total. Na sequência, aparecem o lateral-esquerdo Pedro Botelho (1.721) e o meia Elias (1.768).

A própria formação do atual time titular do Atlé­­tico contribui. Como a equipe foi praticamente toda alterada durante a competição, alguns jogadores que foram contratados não vinham jogando regularmente.

Soma-se a isso ainda o fato de que o time comandado por Ricardo Drubscky é o mais jovem. O preço pago por uma temporada exaustiva é bem maior para atletas que superaram os 30 anos. E, no Rubro-Negro, todos os titulares estão abaixo dessa marca. Inclusive, entre os times do G8, é o que tem a menor média de idade: 23,6 anos.

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