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 | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo
  • Capitão do Paraná Lúcio Flávio comemora seu gol no Ecoestádio.
  • Jogadores do Paraná celebram gol da equipe aos 8 minutos do primeiro tempo.
  • Jogadores do Paraná celebram gol de Lúcio Flávio aos 8 minutos do primeiro tempo.
  • A bela lua cheia em noite de clássico entre Atlético e Paraná no Ecoestádio.
  • A bela lua cheia em noite de clássico entre Atlético e Paraná no Ecoestádio.
  • Disputa de bola durante primeiro tempo do clássico entre Atlético e Paraná no Ecoestádio.
  • Clássico de torcida única no Ecoestádio.
  • Clássico de torcida única no Ecoestádio.
  • Preocupado, Petkovic acompanha desempenho do sub-23 do Atlético que perdeu para o Paraná por 2 a 1.
  • Disputa de bola durante clássico entre Atlético e Paraná no Ecoestádio.
  • Hernani comemora único gol do Atlético na partida.
  • Hernani comemora o único gol do Atlético no clássico contra o Paraná.
  • Gol de pênalti convertido por Giancarlo deu a vitória ao Paraná no clássico contra o Atlético.

No clássico de uma torcida só, o silêncio falou mais alto. A arquibancada ocupada por pouco mais de 2 mil atleticanos emudeceu duas vezes e explodiu apenas uma. E o Paraná venceu o Atlético por 2 a 1, no Ecoestádio, na primeira partida das quartas de final do Paranaense. Um empate no domingo, na Vila Capanema, leva os tricolores à semifinal. O Furacão precisa da vitória. Se for por um gol, pênaltis. Qualquer outra, vaga direta.

O jogo de ontem foi quase um terceiro tempo do clássico do domingo anterior, pela primeira fase. A frase do volante Otávio, de que o Atlético atropelaria o Paraná, foi pregada no vestiário tricolor. "Foi para mostrar que o nosso time sabe o está se passando do outro lado. Levamos isso para o campo de forma positiva. Temos uma equipe que faz do futebol a sua arma", explicou o técnico Milton Mendes.

Outra bomba motivacional foi a ausência de paranistas na arquibancada, por questões de segurança. "Coloquei o grito da torcida para eles ouvirem [na preleção] e disse que aquele grito estaria presente em cada radinho, cada televisão, cada computador onde um paranista estivesse acompanhando o jogo", disse o treinador.

O Atlético também tinha suas contas mal resolvidas da semana anterior. Autor de três gols sobre "o time do fim da rua" na Vila, Giancarlo era vaiado cada vez que pegava na bola. Não demorou a ganhar a companhia do zagueiro rubro-negro Ricardo Silva. Uma canelada dentro da área deixou a bola perfeita para Lúcio Flávio fazer 1 a 0.

A vantagem precoce fez o Paraná se agarrar a contra-ataques em que seu veloz meio-campo atropelava Otávio, único volante rubro-negro. Hernani, Harrison e Nathan começaram a por o Furacão no jogo. O primeiro fez o gol de empate, no rebote de uma bola mal cortada pela zaga paranista que ainda desviou em Cambará antes de entrar.

A essa altura, Fernando Gabriel já quase havia feito um gol do círculo central. A vitória veio com outro expoente paranista. Elton entrou na área e foi derrubado por Rodolfo. Pênalti que Giancarlo bateu e converteu.

"Com 3 mil do lado deles, fui comemorar quietinho com o nosso time", disse o artilheiro do Paranaense, com 9 gols, sem perder o estilo falastrão. "Quem assistiu ao Esporte Espetacular [ontem], viu o Renato Gaúcho falando que antigamente clássico era bom porque tinha rivalidade, provocação. Hoje em dia, qualquer assessor diz para a gente falar sempre a mesma coisa", afirmou.

Drible no media training que faltou a Petkovic e Milton Mendes. "Como eles arrumaram dois gols aqui, podemos arrumar um lá e levar para o pênalti. Nossa molecada é guerreira", disse o sérvio. "Tudo pode acontecer na Vila", repetiu o paranista.

Atlético 1x2 Paraná

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