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Stade de Suisse, em Berna, na Suíça. | Divulgação/
Stade de Suisse, em Berna, na Suíça.| Foto: Divulgação/

A troca do gramado da Arena da Baixada por um piso de grama sintética vai ter dois impactos positivos e imediatos ao Atlético : a economia de praticamente R$ 100 mil com manutenção do atual gramado e uma vantagem competitiva para os donos da casa.

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Segundo Igor Leal Funari dos Santos, diretor de marketing da Forbex, empresa que prestou consultoria ao projeto de instalação do piso artificial, esses fatores foram os que mais pesaram para levar adiante a troca do gramado. “Em todas as reuniões que fizemos, o Mario [Celso Petraglia] deixou sempre claro que pretende utilizar isso como um diferencial competitivo da Arena, para os times sentirem dificuldade de jogar lá”, revelou ele. A instalação do piso, no entanto, caberá uma concorrente: a GV Group, consórcio europeu escolhido pela gestão Petraglia.

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“São praticamente R$ 100 mil mensais a menos em energia e água. A manutenção é quase custo zero. Lógico que existe, mas a única coisa que precisa para manter o piso [sintético] é uma máquina compactadora, que custa entre R$ 20 e 25 mil, que serve para descompactar o material orgânico e a areia e deixar os fios levantados, minimizando o desgaste”, complementou Santos.

Com a adoção da grama sintética na Arena, o diretor da empresa paulista acredita que outros estádios brasileiros também devem substituir o piso natural. Depois da intenção demonstrada pelo Furacão, outros clientes já teriam buscado a empresa.

“A questão de o Atlético ter a primeira Arena em que será disputado um jogo em gramado sintético gerou um aumento nas cotações em relação ao produto. A gente já fez centros de treinamento, mas com a Arena o assunto está crescendo e deve se tornar uma tendência”, completou Santos.

O piso que será instalado no estádio atleticano não usa borracha, comum nas quadras de futebol society. A tecnologia leva, entre os fios, um composto orgânico chamado geofill, patenteado em 2010.

No site da fabricante Italgreen, a tecnologia é descrita como capaz de dar um toque natural à grama sintética – os estádios do Novara e do Spezia, ambos da Série B da Itália, contam com tecnologia similar.

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