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Walter: jejum de quase 50 dias sem marcar. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Walter: jejum de quase 50 dias sem marcar.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O baixo rendimento do Atlético na últimas dez rodadas tem explicação? No período, o time acumula a pior campanha entre os 20 clubes da Série A. No returno, a equipe é a penúltima, com apenas nove pontos. Listamos alguns motivos que podem ilustrar os recentes resultados ruins.

Desempenho defensivo

No primeiro turno, em 19 jogos, o Atlético sofreu 21 gols. No returno, em 12 partidas, já foram 18 gols sofridos. A dupla de zaga com Kadu e Vilches não é unanimidade com a torcida e tem recebido críticas durante todos esses últimos jogos. Para piorar, o zagueiro Gustavo, que teve boas partidas e no mínimo servia como sombra para os titulares, deixou o clube de graça no meio do campeonato e foi para o Bahia.

Ataque inoperante

Se na defesa a situação não é boa, no ataque não é diferente. No returno, foram só dez gols marcados. No primeiro turno foram 23. O bom desempenho a primeira parte da tabela dava-se principalmente pelo papel decisivo da dupla Nikão e Walter. Com duas lesões musculares, o primeiro desfalcou a equipe em cinco partidas na segunda metade do campeonato. O segundo é o artilheiro do time no Brasileiro, com sete gols, mas tem jogado muito isolado. Assim, não marca pelo Nacional desde o empate com o Figueirense por 1 a 1, no dia 9 de setembro.

Comando Técnico

Muito do bom desempenho do Furacão no começo da competição pode ser creditado ao técnico Milton Mendes. Com um discurso de proteger o grupo e valorizar o elenco, o treinador conseguiu tirar o melhor de um grupo mediano de jogadores. Porém, com o passar do tempo, o discurso do técnico não fez mais tanto efeito e os adversários foram aprendendo como passar pela equipe. Com supostos problemas nos bastidores, como ventilou o presidente Mario Celso Petraglia no Twitter, Mendes foi demitido. Na sequência, o Atlético ainda perdeu uma semana com o português Sérgio Vieira no comando e agora vê Cristóvão Borges recomeçando um trabalho em plena reta final de competição.

Problemas extracampo

Quando um time apresenta uma queda como a do Rubro-Negro, os dirigentes do clube precisam se dedicar o máximo de tempo possível para auxiliar o time a reverter a situação. Nas últimas semanas, porém, o presidente Petraglia, que centraliza o comando do clube, teve de lidar com diversos outros assuntos. O futebol, nem de longe foi prioridade. A disputa com o poder público para dividir a conta da Arena da Baixada e as eleições que ocorrerão em dezembro são algumas das demandas que acabaram mudando o foco da diretoria do clube.

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