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 | Rodolfo Bührer/GP
| Foto: Rodolfo Bührer/GP

Time base

Neto

Manoel

Rodolfo

Chico

Wágner Diniz (Lisa)

Valencia

Alan Bahia

Paulo Baier

Márcio Azevedo

Bruno Mineiro

Marcelo (Javier Toledo)

Técnico: Leandro Niehues

Mercado

Após o fim do Estadual, o Atlético "limpou" o elenco, mas trouxe poucos reforços. Veja:

Saíram

Serna (a) - dispensado

Vanegas (z)- dispensado

Afastados

Raul (ld)

Gerônimo (ld)

Kaio (m)

Patrick (a)

Chegaram

Leandro (z) - Corinthians-PR

Wágner Diniz (ld) - São Paulo

Lisa (ld) - Operário

  • Craque -Paulo Baier –O veterano meio-campista dá o toque de qualidade ao time. Tem boa visão de jogo, precisão nos passes e de vez em quando contribui com gols. Não tem um substituto à altura.
  • Bonde -Valencia– O volante colombiano vai bem na marcação. Corre muito, tira o espaço dos adversários, mas não vem demonstrando a mesma eficiência com a bola nos pés. Está devendo.
  • Guerreiro -Márcio Azevedo –Velocidade para deixar o adversário para trás e entrar na área inimiga pelo lado do campo são suas principais características. O lateral-esquerdo rubro-negro é incansável no ataque.
  • O jovem Neto vem mostrando muita segurança na meta atleticana

A ordem no Atlético neste Bra­­sileirão é bem clara: o roteiro dos dois últimos anos, quando a equipe apenas lutou para não ser rebaixada (13.º em 2008 e 14.º em 2009), não pode se repetir. En­­tretanto, ninguém do elenco ou da comissão técnica ousa citar até onde o Furacão, único representante paranaense na Série A – o que não ocorria desde 1992 –, pode ir na competição. Exceto o volante Claiton, que retorna de contusão após oito meses e meio de tratamento com o discurso de que a equipe tem de brigar por uma vaga na Libertadores, previsão vista com muita reserva pelos companheiros de time.Prometendo reforços de peso e mais peças de reposição para a disputa, a diretoria rubro-negra pouco fez até agora. Foram apenas três contratações: o zagueiro Leandro, vindo do Corinthians-PR, e os laterais-direito Lisa, do Operário de Ponta Grossa, e Wágner Diniz, em­­prestado pelo São Paulo. Dessa for­­ma, tudo indica que o time seguirá em busca de mais jogadores ao longo do Brasileiro. "Vamos reforçar o nosso time e fazer o que tiver de ser feito para darmos alegria à nossa torcida", garante o presidente Marcos Malucelli.Enquanto os reforços pretendidos não chegam, o grupo se apega ao compromisso assumido por todos de que a postura em campo não pode ser incisiva somente nas últimas rodadas. O pacto firmado pelos jogadores atleticanos é de que deve haver disposição desde o começo do Nacional para que a ameaça do rebaixamento não ronde pela terceira vez seguida a Arena da Baixada. "Já na reapresentação após o Paranaense tocamos nesse assunto. Eu quero que to­­dos os jogadores se sintam incomodados com essa situação [risco de rebaixamento] desde o primeiro jogo. Não podemos deixar para assumir esse posicionamento somente na reta final", exige o técnico Lean­­dro Niehues.E, segundo o treinador, o recado foi bem assimilado pelo elenco. "Já sentimos que a resposta está sendo positiva nos treinos, com um jogador cobrando do outro vontade e determinação", relata Niehues.Além da postura dentro de campo, o capitão Paulo Baier cita outra falha cometida em 2009 para a qual o Atlético tem de estar atento neste ano: a perda de pontos dentro de casa. "No ano passado pecamos muito na Arena. Esses pontos depois fizeram uma falta enorme", lembra o meia.

Paulo Baier tem razão. Se ti­­vesse somado os 24 pontos que deixou escapar dentro de casa (foram quatro derrotas e seis empates na Baixada), o Rubro-Negro ao invés de brigar para não cair, alcançando apenas 48 pontos na disputa, teria conquistado seu segundo título brasileiro, somando 72 pontos, cinco a mais do que o campeão Flamengo. "Nas nossas conversas, estamos martelando bastante nisso [em somar pontos em casa]", enfatiza o capitão.

Cobrança

A má performance nas duas últimas edições também deve se refletir em cobrança das arquibancadas da Arena. O goleiro Neto, que começa a disputa deste ano como titular, sabe disso. Mas o arqueiro espera que ao invés de ser um problema, a equipe possa fazer disso um estímulo para buscar bons resultados. "O jogador tem de saber lidar com essa cobrança, aproveitar isso para não se acomodar. Por isso não podemos ficar só no discurso: temos de manter o botão de alerta ligado o campeonato inteiro", resume muito bem o goleiro como será o Atlético no Brasileirão.

Ponto forte

Baier – Principal referência em campo do Furacão desde o Campeonato Brasileiro do ano passado, as jogadas armadas pelo experiente Paulo Baier devem continuar sendo o ponto forte do Atlético neste Brasileirão. Principalmente as de bola parada. Além das faltas, o meia também leva muito perigo ao time adversário nas cobranças diretas de escanteio. Os lançamentos em profundidade também são uma das marcas do jogador, que em outubro completa 36 anos.Ponto fraco

Time manco – A ala direita é o principal problema do Atlético. Ao longo do Paranaense, passaram pela posição Raul, Gerônimo e Valencia, sendo que nenhum con­­seguiu se firmar. Com isso, a maio­­ria das jogadas acontecem pelo lado esquerdo, onde atuam Paulo Baier e o ala Marcio Azevedo, que fez um bom Estadual. O problema é tão grave que das três contrata­ções do clube para o Brasileirão até agora, duas são na posição: Lisa, do Operário de Ponta Grossa, e Wágner Diniz, emprestado pelo São Paulo.

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