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A experiência e o primor técnico de Petkovic, de 37 anos, foram essenciais no título do Flamengo em 2009 | Gaspar Nobrega/VIPCOMM
A experiência e o primor técnico de Petkovic, de 37 anos, foram essenciais no título do Flamengo em 2009| Foto: Gaspar Nobrega/VIPCOMM

Foi para privilegiar as equipes que melhor in­­vestiram, que se planejaram e que souberam trabalhar durante a competição que o Brasileiro adotou a fórmula de pontos corridos, há oito anos. Nas primeiras temporadas, viu-se algo preocupante: uma disputa restrita a, quando muito, dois times pelo título nacional. O Cruzeiro de 2003 e o São Paulo de 2006 e 2007 nem sequer en­­contraram resistência para festejar uma nova estrela dourada no peito.

Após a conquista do Flamengo, no ano passado, quebrando a série de títulos do São Paulo em uma competição muito equilibrada até as rodadas finais, esta próxima edição da Série A promete repetir a dose. Apesar de o Santos surgir como a sensação do primeiro semestre, a concorrência se desenha bastante dura para o Alvinegro paulista.

Uma briga tão parelha quanto o Brasileirão, que desde a adoção dos pontos corridos só mantém oito times fiéis na Primeira Divisão, sem terem ao menos dado uma passadinha pela Segundona – São Paulo, Inter, Cruzeiro, Santos, Flamengo, Goiás, Atlético-PR e Fluminense. Destes, apenas os quatro primeiros ainda não tiveram o desprazer de lutar verdadeiramente contra o rebaixamento. "O Brasileiro deste ano começa com cerca de dez ti­­mes em condições de disputar o título", garante o técnico Andrade, campeão com o Flamengo no ano passado após uma bela arrancada no fim do campeonato.

O futebol bonito do Santos passou alguns apuros no Estadual e manter o elenco até o fim do Na­­cio­­nal não será missão fácil na Vila Belmiro. O Peixe é uma das vítimas em potencial da parada para a Co­­pa do Mundo, entre junho e ju­­­lho, que tem tudo para dar novo sabor ao torneio mais importante do país.

Além do desmanche dos times – sem pretensões de convocação à seleção, muitos jogadores podem deixar o país após o Mun­­dial –, a interrupção tem o poder de ajudar a equilibrar as forças, que­­brando o embalo de alguns e permitindo a reação de outros na retomada do torneio, com essas equipes mais entrosadas e organizadas taticamente, resultado das semanas de­­dicadas só aos treinamentos.

Entre estreantes, veteranos, pro­­­­messas, estrelas, desconhecidos e repatriados, mais de 600 jo­­gadores vão a campo em 380 jogos. Os primeiros, amanhã; e os últimos, dia 5 de dezembro, no fim desta longa batalha de regularidade e competência.

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