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Com o apoio da Federação Paranaense de Futebol, o Cianorte entrou na Justiça Comum nesta semana exigindo uma vaga na Série C do Campeonato Brasileiro. O argumento do time paranaense, quinto colocado na Série D de 2012, é que o Estatuto do Torcedor exige que o regulamento da competição seja mantido por dois anos, ou seja, a Terceirona de 2014 precisaria ter 21 times e a vaga extra seria do Leão do Vale.

O Cianorte defende que tem direito a essa vaga extra como ocorreu com o Treze da Paraíba no ano passado. Em 2013, o time nordestino, quinto lugar na Série D de 2011, conseguiu jogar a Série C após entrar na Justiça pedindo a vaga do Rio Branco do Acre, que havia sido excluído da disputa. O time acreano recorreu e a briga jurídica durou quase um ano, só terminando com um acordo que colocou as duas equipes na competição, o que deixou a Série C com 21 times.

"O nosso processo foi julgado em todas as esferas desportivas e foi negado. Por isso entramos na Justiça Comum", explicou o presidente do Cianorte, Lucas Franzato. "A Federação Paranaense inclusive nos incentivou a entrar com o processo e o nosso advogado é o mesmo da FPF", acrescentou o dirigente.

O presidente da entidade, Hélio Cury, confirmou que apoia a ação do Cianorte. "Tentamos conversar [com a CBF], ponderei, foi pedido, demos um ultimato, mas não adiantou. Então não tem outro caminho. Somos totalmente favoráveis", declarou.

O advogado do Cianorte no caso, Juliano Tetto contou que não acredita em uma retaliação da Fifa pelo fato do clube do interior recorrer à Justiça Comum.

"Para o Cianorte eu não vejo problema porque ele não está participando e não deve participar em breve de uma competição internacional, onde a Fifa tem uma interferência direta. Dentro do Brasil, a Fifa não tem como interceder e a CBF precisa acatar as decisões da justiça", defende.

O Cianorte ainda reclama que a CBF tinha prometido, com direito a um ofício da entidade, uma vaga na Série D de 2013 para o clube paranaense e não cumpriu, o que gerou um prejuízo de R$ 3 milhões em patrocínios, já que o time ficou sem o calendário anual esperado.

Agora o clube quer que a entidade se responsabilize pelo dinheiro perdido. "A CBF pisou duas vezes na bola com a gente", afirma Franzato, confiante que a Justiça Comum será favorável ao Leão do Vale.

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