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Depois de 11 dias longe do São Paulo, Muricy Ramalho voltou ao trabalho no Centro de Treinamento da Barra Funda nesta segunda-feira e negou que esteja pensando em aposentadoria. Ele, que chegou a ser hospitalizado por causa de uma arritmia cardíaca, comandou um treino de toque de bola com seus jogadores gesticulou um pouco durante as jogadas e garantiu que vai cumprir seu contrato até o fim de 2015.

"Esse episódio não vai encurtar minha passagem pelo São Paulo. Como foram feitos os exames, minha preocupação era saber se eu tinha algo no coração. Se tivesse acusado alguma coisa já ia pensar em parar. Tenho contrato até 2015 e os exames mostraram que eu estou bem", disse, em entrevista para a rádio Jovem Pan.

Por recomendação médica, o técnico precisa evitar momentos de estresse e tentar levar as coisas de maneira mais tranquila. Ele sabe que terá o apoio da esposa. "É só diminuir a intensidade. Eu mais converso com ela, mas claro que todo mundo ficou assustado. Minha esposa está comigo há 34 anos, ela sabe o que eu penso. Ela não pede para eu parar porque é minha vida. Ela sabe que se eu parar é pior. Aí que eu vou ficar doente mesmo."

Aos 58 anos, o treinador foi hospitalizado na semana retrasada e acabou indo parar na UTI por causa de uma arritmia cardíaca. Sua última partida no comando foi diante do Flamengo, em 24 de setembro. Depois disso, Milton Cruz assumiu interinamente a equipe e teve uma derrota (3 a 1 para o Fluminense) e duas vitórias (1 a 0 sobre Huachipato e Grêmio).

Recuperado, o treinador terá de lidar com alguns desfalques para a partida de quarta-feira, contra o Atlético-PR, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O zagueiro Antônio Carlos e o lateral-direito Auro treinaram nesta segunda e podem ficar à disposição. Mas ele não terá Kaká e Souza, ambos na seleção brasileira, Alvaro Pereira, na seleção uruguaia, além dos suspensos Edson Silva e Reinaldo.

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