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Ederson comemora o último gol na vitória que decretou o rebaixamento do Vasco | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Ederson comemora o último gol na vitória que decretou o rebaixamento do Vasco| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Zveiter, indeferiu na tarde desta quinta-feira (12) o recurso do Vasco pedindo a impugnação da partida contra o Atlético, disputada domingo, em Joinville, pela última rodada do Brasileirão. Com a decisão, está mantido o rebaixamento do clube carioca, que pretendia ser declarado vencedor da partida que perdeu em campo por 5 a 1.

O jogo ficou marcado pela violenta briga entre torcedores dos dois times nas arquibancadas da Arena Joinville. Por causa da confusão, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro deixou a partida paralisada por 1 hora e 13 minutos, sendo que o limite permitido pelo regulamento é de 1 hora. Diante dessa irregularidade, e alegando também falta de segurança no estádio, o Vasco entrou na quarta-feira com uma ação no STJD pedindo a impugnação do duelo e os pontos a seu favor. Com isso escaparia do rebaixamento.

Como o recurso não foi aceito, Criciúma e Flamengo respiram aliviados. O time catarinense foi o primeiro que terminou o campeonato fora da zona da degola e o carioca corre o risco de perder quatro pontos - por causa da suposta escalação irregular do lateral-esquerdo André Santos na última rodada -, o que o colocaria na posição imediatamente acima dos rebaixados.

Em seu despacho, Zveiter citou o procurador do STJD, Paulo Schmitt, para basear a decisão. "Não havendo violação à regra do jogo, e não existindo intenção do árbitro de violar a regra do jogo, o que há é tão somente uma interpretação errônea dos fatos. Um erro de fato não pode ser transformado em erro de direito porque é grave ou porque causou uma série de prejuízos", diz a justificativa.

Vasco e Atlético ainda serão julgados nesta sexta-feira no STJD. Os dois clubes foram denunciados pela procuradoria pela briga de seus torcedores no domingo. Ambos correm risco de perder até 20 mandos de campo, além do pagamento de multas. Neste caso, porém, não há qualquer punição envolvendo pontuação.

O árbitro Ricardo Marques Ribeiro também será julgado por ter estourado o prazo para reinício do jogo e pela suposta falta de segurança quando ordenou que a bola rolasse novamente.

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