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Gilson Kleina, do Coritiba, e Paulo Autuori, do Atlético. | Marcelo Andrade e Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Gilson Kleina, do Coritiba, e Paulo Autuori, do Atlético.| Foto: Marcelo Andrade e Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

O técnico do Coritiba , Gilson Kleina, e do Atlético , Paulo Autuori, irão se enfrentar na final do Paranaense na busca de um novo título nas suas carreiras. Os dois, no entanto, trazem para essa decisão relações históricas com o time adversário, o que deixa ainda mais interessante a disputa dos dois pela taça do Estadual.

Kleina é curitibano e chegou a jogar no time juvenil do Furacão, quando tinha 16 anos. Na infância, o treinador torcia pela equipe rubro-negra, inclusive assistindo aos jogos na antiga Baixada. Preferência que ficou para trás com a sequência da carreira e pelo fato de ter iniciado como auxiliar-técnico justamente no Coritiba, clube que abriu as portas para ele no final da década de 90.

Agora, com 48 anos e defendendo o Alviverde no banco de reservas, Kleina pode conquistar seu maior título na sua terra natal. No estado, o treinador já chegou a ser campeão do Paranaense de 2002 como técnico do Iraty, quando os times da capital não disputaram. Porém, com a entrada dos times grandes, no que foi chamado de supercampeonato, a taça ficou com o Atlético.

Procurado para falar sobre esse passado rubro-negro, o técnico do Coritiba informou, por meio da assessoria de imprensa do clube, que preferia não comentar o assunto.

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Do outro lado do campo no próximo domingo, na Arena da Baixada, quem também busca a faixa de campeão é o carioca Paulo Autuori. O treinador de 59 anos, que hoje comanda o Furacão, há pouco mais de um ano ficou muito próximo de trabalhar no Alto da Glória.

Ele participou do projeto que elegeu a atual gestão, escrito por João Paulo Medina, que chegou a ser o diretor executivo do clube nos primeiros meses sob o comando do presidente Rogério Bacellar.

“O [Paulo] Autuori participou de algumas reuniões para a criação do projeto. Eu conheço ele há muito tempo e muita coisa do que ele acredita sobre o futuro do futebol brasileiro eu compartilho”, conta Medina.

Integração

Um dos pontos em que Autuori teve participação efetiva como conselheiro foi a integração entre o elenco profissional e a base, um dos princípios para a criação do Unific (Unidade de Informação, Formação e Inovação do Coritiba) que foi fundada nessa gestão.

Com a eleição de Bacellar, a ideia era trazer Autuori para dentro do Coxa, mas como um executivo do futebol, sem ser o treinador. Porém, uma proposta para o técnico ir para o Japão acabou impedindo que isso ocorresse em 2015.

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