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| Foto: HUGO HARADA/HUGO HARADA

Três anos após ser rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Paranaense, o Cianorte almeja figurar em 2017 na grande final da elite da disputa. Sonho mais vivo após a vitória por 1 a 0 sobre o Coritiba, no último domingo (16), no jogo de ida das semifinais, no Albino Turbay.

A reviravolta do calvário na Série Prata à chance de disputar o caneco na primeira divisão contou com a fidelidade do apoio do empresariado local e um orçamento que segue prezando pela simplicidade e pés no chão. “Temos uma folha salarial que gira em torno de R$ 150 mil por mês. No total, tivemos um investimento de R$ 1,5 milhão para o campeonato todo”, revela Adir Kist, que há onze anos gerencia o futebol do clube.

“Eu não quero desmerecer quem recebe R$ 200 mil por mês no Coritiba. Fizeram por merecer, estão em um clube de grandeza de Série A. Mas, que fique claro que temos atletas aqui que também têm valor para isso e apenas momentaneamente estão em outro patamar”, confia. “Este é o papel do Cianorte, levá-los a outros patamares”, reforça.

Após cair em 2014, Kist conta que a confiança da diretoria e do empresariado local, que seguiu patrocinando o clube, foram fundamentais para a volta por cima. O gerente explica que 70% dos atletas do atual elenco fizeram parte da campanha do título da Série Prata de 2016.

“Nossos parceiros comerciais são os mesmos da segunda divisão e os mesmos que vinham nos ajudando desde antes, é uma particularidade muito boa na nossa cidade”, conta. Apesar da animação com a vitória no jogo de ida, Kist admite que a equipe terá de fazer um jogo “memorável” na volta, no Couto Pereira, para ficar com a classificação. “Nosso foco é ir para Curitiba e fazer milagre”, completa.

Final fora de Cianorte?

Segundo o gerente de futebol Adir Kist, o estádio Albino Turbay, em Cianorte, tem condições para receber uma possível final do Campeonato Paranaense. No entanto, o gerente admite que a questão só será melhor discutida após o duelo de volta com o Coxa.

“Pelo regulamento, não temos restrição. Mas aí é uma questão de definir acordos com a Federação, de repente ampliar a capacidade do estádio”, adianta. “Mas pela grandeza do Coritiba, é um assunto a ser discutido depois”, encerra.

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