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Presidente do Arapongas, Adir Leme da Silva, que desistiu de disputar o Paranaense 2015 | Carllos Bozelli / Jornal de Londrina
Presidente do Arapongas, Adir Leme da Silva, que desistiu de disputar o Paranaense 2015| Foto: Carllos Bozelli / Jornal de Londrina

A um dia do arbitral, o Campeonato Paranaense de 2015 perde um de seus inscritos. O Arapongas oficializou sua desistência. O clube do Norte do Paraná se licenciará dos gramados por um ano.

A decisão foi confirmada pelo presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, que disse que a vaga na competição será ocupada pelo terceiro colocado da Segunda Divisão de 2014 – no caso, o Foz do Iguaçu.

A decisão causou surpresa, pois na última terça-feira (11), o Arapongas, em seu site oficial, havia anunciado novidades para a próxima temporada. Na entrevista coletiva no mesmo dia, o presidente Adir Leme da Silva havia apresentado os planos para o time, tendo como grande objetivo a classificação para a Série D do Campeonato Brasileiro. Menos de 24 horas depois, o presidente Adir Leme da Silva optou por pedir o licenciamento.

A principal razão citada pela nota oficial, assinada pelo presidente Adir Leme da Silva foi a falta de "contrapartida pública necessária para continuidade deste projeto de investimento, lazer e projeção de mídia do município" – o dirigente justifica o pedido de licença pelo aumento de custos e pela falta de parcerias com a prefeitura da cidade. Entre as despesas que deveriam ter sido assumidas pelo poder público estão as reformas do estádio do clube.

Alegando "a atual realidade e uma projeção pessimista de parceria com o município e empresariado local", o Arapongas decidiu pedir licença, para não gerar dívidas com atletas, comissão técnica e fornecedores. A nota não descarta o encerramento completo das atividades do clube – uma decisão será tomada no futuro próximo.

Em 2011, o Arapongas já havia cogitado desistir do Paranaense. A razão era a interdição do Estádio Municipal José Chiapin, que sofria com problemas sérios no gramado. O presidente do clube havia tomado a decisão de deixar o esporte, mas voltou atrás após receber apoio do município e de empresários locais. Sem jogar em casa, o prejuízo chegava a R$ 40 mil por partida, segundo contas do dirigente.

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