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Clássico terminou em confusão entre jogadores do Paraná e Atlético. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Clássico terminou em confusão entre jogadores do Paraná e Atlético.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O Paraná empatou sem gols com o Atlético na noite deste domingo (9), na Vila Capanema, o que garantiu a vaga na semifinal do Paranaense para o Furacão, que tinha vencido o primeiro jogo por 1 a 0. Os tricolores saíram da disputa com 13 pontos a mais que o rival na soma geral.

O resultado de campo ainda pode ser anulado se o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatar o pedido do Paraná para que o regulamento do campeonato seja respeitado e as quartas de final sejam refeitas, com o Tricolor enfrentando o Rio Branco e o Atlético o Coritiba. O julgamento deve ocorrer em 15 dias, na melhor das hipóteses.

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”Foi um jogo muito difícil. Mas deu a lógica no futebol. Atacaram, atacaram, e o maior venceu”, provocou após o confronto o zagueiro Thiago Heleno. “Chegou a hora da decisão e nos colocamos bem. Agora é pensar na Libertadores”, acrescentou o atacante Eduardo da Silva.

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Do outro lado, restaram as lamentações pelas confusões do regulamento, que fizeram o Tricolor enfrentar o Furacão já nas quartas e acabar eliminado. “Merecíamos ir mais longe, mas o nosso grupo e a torcida estão de parabéns. A gente fica triste, mas não vai manchar o que fizemos até aqui”, disse o goleiro Marcos, maior ídolo da torcida e que ficou no banco de reservas.

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“O problema é que a gente faz um primeiro turno fantástico pra depois fazerem na Justiça o que aconteceu. Mandam os homens lá de cima e a gente tem que obedecer”, soltou Eduardo Brock.

Weverton provoca torcida do Paraná e jogadores brigam na Vila

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Em campo, em um estádio praticamente lotado, com 13.018 pagantes, recorde paranista em quase dois anos (o maior público tinha sido de 14.305 pagantes em 1/8/2015, contra o CRB, pela Série B), o Paraná foi melhor no primeiro tempo, pressionando o Furacão. O time da casa ainda reclamou da não expulsão do atacante rubro-negro Eduardo da Silva, que fez uma falta forte já tendo um cartão amarelo, e da não marcação de um pênalti em uma bola na mão do rubro-negro Zé Ivado.

Depois de um intervalo em que as duas torcidas se integraram em uma bonita Ola, na etapa final quem cresceu foi o Atlético, atacando mais e buscando o gol que liquidaria o confronto. Porém, a melhor oportunidade foi do Tricolor, em uma bola na trave de Alex Santana. Insuficiente para evitar a eliminação da equipe da Vila Capanema.

No fim, uma confusão generalizada tomou conta do campo após o goleiro Weverton provocar a torcida paranista. Jogadores, membros da comissão técnica e funcionários das duas equipes se enfrentaram, em um final de jogo (em campo) que só se deve lamentar. Por causa da briga, o árbitro expulsou após a partida os paranistas Nathan e Felipe Alves e os atleticanos Weverton e Douglas Coutinho.

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O Furacão encara o vencedor do duelo entre Londrina e Rio Branco. Neste domingo, o time do interior venceu no Litoral por 1 a 0. Na quarta, a equipe vai ao Rio encarar o Flamengo, pela Libertadores. Um dia depois, em jogo da Copa do Brasil, o Paraná encara o Vitória, em Salvador.

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Craque

Thiago Heleno

O zagueiro atleticano, líder técnico do setor defensivo, foi firme e auxiliou o Furacão a segurar a intensa pressão do Paraná ao longo dos 90 minutos.

Bonde

Zé Ivaldo

Improvisado como lateral, o zagueiro tomou um sufoco de Nathan e Renatinho, perdendo praticamente todas as disputas.

Guerreiro

Guilherme Biteco

Enquanto teve gás, dos pés do meia saíram as principais chances de gol do Tricolor.

Chave do jogo

Perda de intensidade

Após um primeiro tempo de sufoco, o Atlético voltou para a segunda etapa mais ofensivo e impedindo avanços do Paraná pelas laterais. O Tricolor, depois da saída de Biteco, também aparentou cansaço, perdeu rendimento e não apresentou capacidade de reverter o bloqueio defensivo do Furacão.

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