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Nova diretoria do Coxa está revendo alguns tópicos do contrato assinado pelo clube com a empresa Pro Tork. | Marco Lima/Gazeta do Povo
Nova diretoria do Coxa está revendo alguns tópicos do contrato assinado pelo clube com a empresa Pro Tork.| Foto: Marco Lima/Gazeta do Povo

O Coritiba interrompeu temporariamente o repasse da arrecadação da nova reta da Mauá para a Pro Tork, empresa que bancou a reforma do setor no Couto Pereira. A medida foi tomada enquanto a nova diretoria do clube analisa o contrato que foi assinado pela gestão anterior. Algumas cláusulas apresentadas ao Conselho Deliberativo pelo ex-presidente Vilson Ribeiro de Andrade seriam diferentes das previstas no acordo. A parceria pode ter mudanças e a escala de revitalização do estádio coxa-branca será rediscutida nos próximos dias.

O contrato determina que 50% do arrecadado com bilheterias e sócios do setor sejam transferidos à empresa. Marlon Bonilha, diretor da Pro Tork, confirma que foi recebido até agora apenas a parcela de dezembro. A briga pelo rebaixamento no Brasileiro 2014, o início tardio do Campeonato Paranaense e os jogos com pouco apelo do Estadual reduziram a expectativa de retorno da empresa.

“Esse projeto que nós temos com o Coritiba depende muito da performance do clube em campo. O projeto das vendas da cadeira e camarotes não está na totalidade. A adesão é boa, mas a fase do time não foi das melhores para atrair o público. Assim como alguns jogos agora”, comentou. No lançamento do projeto em outubro, a previsão – pessimista – da empresa, era recuperar o investimento de R$ 16,6 milhões em seis anos.

Após uma espécie de encontro de “boas vindas” em janeiro, representantes do Coxa e da Pro Tork vão se reunir para tentar aproximar as prioridades da atual gestão ao projeto formalizado com a diretoria passada. Pela vontade dos novos mandatários, fica em segundo plano a reforma das sociais, bandeira de campanha de Vilson, e se tornam prioridade a construção de um túnel de acesso conjunto dos times no centro do gramado, no padrão Fifa, e um memorial.

Os tópicos, que não estavam contemplados no contrato, foram apresentados no primeiro encontro. “Tivemos uma conversa inicial, nos receberam muito bem. O Coritiba está passando por uma reestruturação geral e ainda estão analisando o nosso projeto. Nosso contrato com o clube é por sete anos, sabíamos que iria transpor diretorias, então vamos conversar”, explicou Bonilha.

“Na primeira reunião, eles comentaram sobre o túnel e sobre o memorial. Achei interessante. Não são iniciativas caras, mas não estavam no nosso projeto. Não dissemos nem que sim, nem que não. Houve o recesso no futebol, o Carnaval, e agora poderemos retomar os contatos. Devemos nos reunir em duas semanas”, emendou.

“Eles são nossos parceiros, estamos analisando o projeto e vamos conversar para decidir o melhor para o Coritiba”, resumiu o presidente Rogério Bacelar.

Na lista da empresa, a próxima intervenção no estádio seria a revitalização do setor de imprensa, seguida por uma reforma nas sociais e a reestilização no setor das organizadas.

Colaborou Leonardo Mendes Junior
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