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Bruno Mineiro fez um dos gols da vitória do Furacão sobre o Tubarão no Paranaense de 2012. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Bruno Mineiro fez um dos gols da vitória do Furacão sobre o Tubarão no Paranaense de 2012.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O Atlético superou o gramado do Germano Krüger, a ausência de seu torcedor, a sua própria insuficiência técnica e o Londrina – em certos mo­­men­­tos, mais organizado em campo.

Neste difícil cenário, o placar de 2 a 0 obtido em Ponta Grossa, ontem, foi melhor do que se poderia esperar do Rubro-Negro. E demonstrou a eficiência da pré-temporada fechada no CT do Caju. Também serviu de alento para o chamado “ano da volta à elite nacional”.

O resultado também foi positivo para os “renegados”. Bruno Mineiro e Ricar­­dinho, dispensados anteriormente, voltaram marcando gols. Marcelo, outro sem aval da administração passada, foi um dos destaques do confronto.

A curiosidade era descobrir o esboço do esquema tático que será utilizado pelo técnico Juan Ramon Carrasco.

No papel e no discurso do comandante, o time tinha tudo para ser ofensivo. Paulo Baier foi improvisado como segundo volante e Marci­­nho estava encarregado da ligação com os três atacantes – Ricardinho, Morro García e Nieto.

Na prática, o Furacão só conseguiu preocupar o Londrina na se­­gunda etapa, quando o Tubarão se lançou à frente.

Antes disso, as improvisações de Carrasco foram traduzidas nos chutões da zaga para o ataque. Nas poucas articulações lúcidas do Rubro-Negro, o “volante” Baier iniciou um rápido contra-ataque que terminou com o gol de Ricardinho.

O mais próximo que o time de Carrasco chegou ao prometido “estilo Barcelona” foi uma rara mudança de posições entre Nieto e García, no primeiro tempo. Mas, seja com um ou outro pela direita, o rodízio não surtiu nenhum efeito – tanto que El Morro foi substituído ainda no intervalo por Marcelo. E o Furacão melhorou.

“É um começo de trabalho. Não é fácil. É uma nova filosofia, tem muita coisa para melhorar, mas vamos nos adaptar. Foi bom pela vitória. Os três pontos dão confiança para a comissão técnica”, analisou Baier, o capitão do Atlético.

Adaptação é uma palavra que serve para o próprio Carrasco, que marcou sua trajetória montando times ousados. Ontem, o melhor momento do Rubro-Negro foi quando o Atlético jogou no contragolpe, explorando a velocidade de seus atacantes. Assim saiu o segundo gol, de Bruno Mineiro.

Veja abaixo fotos da vitória atleticana na estreia do Paranaense de 2012.

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