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Técnicos, jogadores e árbitros foram impedidos de entrar no Café neste domingo | Gilberto Abelha/JL
Técnicos, jogadores e árbitros foram impedidos de entrar no Café neste domingo| Foto: Gilberto Abelha/JL

Jogadores da Porguesa Londrinense e Campo Mourão até foram ao Estádio do Café, em Londrina, neste domingo, para disputar mais uma partida da Terceira Divisão do Campeonato Paranaense. Mas deram com a cara na porta, barrados pelo caseiro.

Segundo o presidente da Fundação de Esportes de Londrina (FEL), Ângelo Deliberador, a situação ocorreu porque as equipes não cumpriram com trâmites burocráticos para o uso do estádio. Os times não teriam agendado a locação. "Tivemos um grande espetáculo na sexta-feira [jogo entre Palmeiras e Guaratinguetá], precisamos limpar o estádio, cuidar do gramado. Se eles tivessem se programado, poderiam usar o estádio", afirmou Deliberador.

Os times alegam que o jogo foi marcado pela Federação Paranaense de Futebol, mas que a FEL não teria concordado com a realização da partida em Londrina. O motivo seria a dificuldade de entregar o estádio em boas condições após o jogo do Palmeiras, na sexta-feira. "Nunca vi um estádio dar WO", ironizou o técnico da Portuguesa, Knário.

Autorização

O presidente da Portuguesa, Edson Moretti, disse ter uma autorização da FEL, de junho, para usar o Cafée e que o jogo havia sido marcado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF). "Ele [Deliberador] negou o uso do estádio irregularmente. O jogo já tinha sido marcado pela federação e se tivesse algum problema, tinha que avisar na quarta. Se o jogo foi marcado pela federação, nossa obrigação é estar no estádio", afirmou.

Questionado sobre como ficará a partida não realizada, Moretti ressaltou que "o problema não é da Portuguesa, mas da FEL com a FPF".

Em nota, a FEL negou que a Portuguesa possuísse contrato de uso do estádio e disse que a FPF foi informada da impossibilidade da realização da partida. A nota também informa que a Portuguesa protocolou um pedido para o uso do campo após às 16 horas de sexta-feira, desrespeitando o prazo legal, que é de 30 dias de antecedência.

O presidente do Campo Mourão, Fábio Gaspar Mello, considerou a situação lamentável. Ele também informou que vai requisitar os três pontos da partida à FPF e, se necessário, até mesmo para o Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR).

"Temos trabalhado muito para conseguir viabilizar um time e participar dos jogos, mas acontece esta situação inusitada, cômica e trágica. Entendemos que cumprimos com o nosso papel e vamos exigir os pontos [da partida]", explicou o dirigente do time mourãoense, que antes da rodada ocupava a quinta posição do torneio.

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