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| Foto: HECTOR RETAMAL/AFP

A desclassificação na primeira fase da Copa América deve definir o final da segunda passagem de Dunga pela seleção brasileira. Antes da competição, a CBF considerava que o torneio seria uma espécie de última chance. Chegar às quartas de final era a meta mínima. Fontes ligadas à CBF indicam que não haverá clima para a continuidade. A última vez que o Brasil havia sido eliminado na primeira fase de uma Copa América foi em 1987.

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O treinador afirmou que o imponderável definiu a desclassificação - o gol do Peru foi marcado após toque de mão - e não teme ser demitido. “Só temo a morte. No Brasil, nós queremos que tudo se resolva em um ou dois anos. Tem de ter paciência para reformulação e persistir no trabalho”, disse o treinador. A saída iminente de Dunga prejudica o planejamento para a Olimpíada.

No dia 29 de junho, o treinador deveria convocar o time olímpico. Dunga fala em continuidade. “Sem dúvida, a (busca pela) medalha vai ser uma pressão. O Brasil nunca venceu. Quando se tem uma derrota vai ter a cobrança. Tenho certeza de que o torcedor viu como foi eliminado. O Brasil não foi eliminado no futebol”, diz, referindo-se novamente ao gol ilegal. “Uma solução se encontra na continuidade. O presidente sabe do trabalho. Sabemos das cobranças. Não tendo o resultado, a tendência é que a cobrança aumente”, afirmou.

Após eliminação, Daniel Alves diz que ‘momento da seleção é delicado’

Um dos jogadores mais experientes da seleção brasileira, o lateral-direito Daniel Alves não procurou subterfúgios para minimizar a fracassada campanha na Copa América Centenário. Ele não usou nem o gol irregular do Peru, marcado com a mão por Ruidiaz, como justificativa para a derrota por 1 a 0, na noite de domingo, e a eliminação. “Acredito que não serve de desculpa”, disse.

Ele considera que o Brasil estava fazendo “um jogo bastante correto” até o momento do gol peruano. Mesmo assim, foi direto na análise do rendimento da equipe não só no jogo de domingo como na Copa América em geral. “Infelizmente não está sendo suficiente o nosso 100%. Temos de rever o que devemos melhorar no contexto geral. Temos de entender que o momento da seleção brasileira é bastante delicado, entender onde estamos e onde queremos chegar. Para isso temos que pensar que o que estamos fazendo não é suficiente.”

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