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Ceará pede atenção ao jogo coletivo e melhora diária no Coxa. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Ceará pede atenção ao jogo coletivo e melhora diária no Coxa.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Sem vencer há três jogos na temporada, duas derrotas e um empate, o Coritiba recebe o Operário no próximo domingo com a missão de tranquilizar seu torcedor. A instabilidade do time neste início de ano tem preocupado os próprios jogadores, além do técnico Gilson Kleina. A busca pelo equilíbrio tem sido uma ideia constante dentro do grupo alviverde.

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Após o empate com o Londrina, quarta-feira passada, Kleina chamou a atenção para a dificuldade dos jogadores ao enfrentar situações adversas. Na ocasião, o gol do adversário logo no começo do jogo bagunçou a cabeça dos jogadores, num comportamento que surpreendeu ao treinador.

Porta-voz de Kleina em campo, o experiente lateral-direito Ceará afirma que o processo de desenvolvimento emocional do grupo está em curso. No papel de capitão, ele acredita que os jogadores enfrentam um desafio diário. “Como em qualquer profissão, é preciso estar sempre motivado e disposto a encarar os desafios. No futebol temos que manter o alto rendimento todos os dias e não é uma tarefa simples”, contou.

Embora o jogador entenda que cada um de seus companheiros estão sujeitos a problemas pessoais, as dificuldades do dia a dia não podem repercutir dentro de campo. “Compreendemos as dificuldades de cada um, afinal somos seres humanos. Mas no jogo, seja qual for a situação, temos que abstrair o extracampo e se dedicar os 90 minutos, se doando, se entregando, para não ter que lamentar depois”.

Maturidade

Para Ceará, a maturidade do grupo só será atingida com todos focalizados num mesmo objetivo, o que deixa claro as diferenças que hoje existem no grupo coxa-branca. “É uma mentalidade que todos que compõe o grupo deve ter. Jogo a jogo, treino a treino temos que ter a visão de um time vencedor. E depois disso a alegria de todos juntos levantarmos um troféu”, contou.

A análise comportamental do grupo não se restringe apenas ao psicológico ou emocional. Dentro de campo, com a bola nos pés, os jogadores precisam falar a mesma língua e demonstrar a mesma vontade.

O capitão alviverde citou uma entrevista do preparador físico do Barcelona, Rafel Pol, como modelo de trabalho a ser seguido. “Ele fala que o desafio maior é fazer com que todos os jogadores tenham fome, sede de recuperar a bola. Quem joga com a bola, comanda o jogo”, explicou Ceará.

Essa dedicação e todos à busca pela bola poderia ajudar o time a evitar de tomar gols. Ceará citou o exemplo do último jogo, contra o Toledo, para explicar a necessidade do comprometimento de todos.

“É um desafio para todos os atletas do Coritiba. A responsabilidade de defender bem, pois infelizmente acaba estourando na defesa. Isso dá para corrigir. Fizemos seis jogos e até o jogo anterior, tínhamos tomado só dois gols. Infelizmente tomamos três. Temos que corrigir a cozinha para não sofrer mais gols”.

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